Arrendamento: Renda mediana aumentou 10,5% no 1.º trimestre face a igual período de 2023
No 1.º trimestre de 2024 (dados provisórios), a renda mediana dos 25.472 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 7,46 €/m2. Este valor representa um crescimento homólogo de 10,5%, ainda assim inferior ao observado no trimestre anterior (11,6%). Quando comparado com o 1.º trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento aumentou 0,9%. São dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em relação ao trimestre homólogo de 2023, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III. As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,12 €/m2), Península de Setúbal (9,29 €/m2), Algarve (8,78 €/m2), Região Autónoma da Madeira (8,13 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,11 €/m2).
No período em análise verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se, com crescimentos iguais ou superiores a 15%, Guimarães (19,5%), Vila Nova de Famalicão (18,3%), Coimbra (15,2%) e Braga (15,0%). Lisboa apresentou a maior renda mediana (15,25 €/m2), embora uma taxa de variação homóloga (4,9%) inferior à nacional (10,5%).
O número de novos contratos diminuiu, em relação ao 1.º trimestre de 2023, em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se o Funchal (-11,5%), Oeiras (-11,4%), Seixal (-10,9%), Guimarães (-10,6%) e Sintra (-10,0%).