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Habitação by century 21

Crédito Habitação - Taxa de Juro

Crédito habitação: Prestação média aumentou 40,2% em termos homólogos para 370 euros

17 de agosto de 2023

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 3,878% em Julho, o valor mais elevado desde Abril de 2009, traduzindo uma subida de 22,9 pontos base (p.b.) face a Junho (3,649%), avança hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística - INE, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 4,173%, o que traduz uma subida de 4,1 p.b. face a Junho, atingindo o valor mais elevado desde Abril de 2012.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 3,858% (+22,7 p.b. face a Junho). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 3,8 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 4,161%.

Prestação média aumentou 40,2%

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 370 euros em julho, mais nove euros que no mês anterior e mais 106 euros que em Julho de 2022 (aumento de 40,2%). Deste valor, 204 euros (55%) correspondem a pagamento de juros e 166 euros (45%) a capital amortizado em Julho de 2022, a componente de juros representava apenas 17% do valor médio da prestação (264 euros). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu cinco euros face ao mês anterior, para 604 euros em Julho (aumento de 42,1% face ao mesmo mês do ano anterior).

Capital médio em dívida 

O INE revela ainda que em Julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 259 euros face ao mês anterior, fixando-se em 63 555 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 123 098 euros, mais 528 euros que em Junho.