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Construção e imobiliário terminam 2º trimestre entre descidas e subidas

7 de agosto de 2023

Licenciamentos desceram, o mesmo aconteceu no consumo de cimento mas subiu nos concursos de obras públicas, na construção nova, nos empréstimos à aquisição de habitação e na avaliação bancária, avança a conjuntura da construção divulgada pela AICCOPN.

O relatório indica que no segundo trimestre de 2023, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 2,3%, em termos homólogos, variação menos acentuada que os 2,5% observados no trimestre anterior, em resultado de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total.

No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no primeiro semestre do ano, regista-se uma redução de 1,8% no consumo de cimento no mercado nacional, face a igual período do ano passado, para 1.957,5 milhares de toneladas.

No segmento de engenharia civil, nos primeiros seis meses de 2023, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,8% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 38,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Maio, observaram-se variações de -2,6% na área licenciada em edifícios residenciais e de +5,9% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento homólogo de 2,3%, para um total de 13.931.

Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros cinco meses do ano, o mesmo ascendeu a 7.426 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%, face a igual período do ano anterior. Por sua vez, o stock de crédito às empresas de Construção regista, no mês de Junho, uma diminuição de 5%, em termos homólogos.

Relativamente à avaliação bancária na habitação, que tem mantido uma trajectória de valorização, no mês de maio apura-se um crescimento de 9,4%, face a igual mês do ano anterior, para 1.510 euros/m2, em face de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias.