Cinco tecnologias que contribuem para um mundo mais sustentável
A Bandora, empresa portuguesa para o desenvolvimento de soluções de IA - Inteligência Artificial para edifícios inteligentes, destaca as cinco principais tecnologias que estão a transformar o mundo.
Como é sabido, são muitos os desafios sociais e ambientais que o governo, empresas e sociedade enfrentam atualmente, que exigem respostas rápidas, eficientes e resilientes. De forma a garantir um futuro promissor para as próximas gerações, as novas tecnologias surgem como um forte aliado na promoção de um mundo mais sustentável.
Segundo Márcia Pereira, CEO da Bandora, "mais do que uma tendência, é uma necessidade para qualquer tipo de organismo, em especial as empresas, de se tornarem mais sustentáveis. Começar por avaliar o que está ao seu alcance e que aplicações tecnológicas sustentáveis fazem mais sentido implementar são os primeiros passos que qualquer entidade tem de dar para assumir um papel activo na construção de um futuro mais sustentável".
Assim, a empresa destaca as cinco principais tecnologias que estão a transformar o mundo e que podem ser integradas pelas empresas, de forma a reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono, ao mesmo tempo que contribuem para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
1 | Optimização dos Consumos de Energia através de Inteligência Artificial
Entre as mais inovadoras, destaca-se a Inteligência Artificial (IA) aplicada a edifícios inteligentes — os chamados smart buildings. Com capacidade para gerir, de forma autónoma e em tempo real, sistemas consumidores de energia, tais como o de aquecimento, ventilação, ar condicionado e de iluminação, estas soluções baseadas em IA efectuam também o balanceamento da demanda energética, para reduzir os picos de potência e fazer o total aproveitamento da energia disponível de fonte renovável - um aspeto especialmente pertinente, face ao actual crescimento das frotas de veículos eléctricos nas empresas. Além disso, promovem ainda a eficiência operacional e energética, e a melhoria do conforto dos espaços, adaptando-se às necessidades dos ocupantes e às condições ambientais.
Devido à padronização climática que é possível criar através desta solução inovadora, os edifícios tornam-se 100% autónomos e melhoram continuamente o seu desempenho energético.
2 | Energias Renováveis e Armazenamento de Energia Local
A produção de energia descentralizada é uma realidade cada vez mais viável, seja através de painéis solares ou turbinas eólicas. Estes sistemas são utilizados para alimentar uma fracção ou um conjunto de edifícios e, quando bem dimensionados, podem ter um retorno económico bastante rápido. A integração destas fontes de energia renovável com sistemas de armazenamento de energia permite maximizar o seu aproveitamento, mesmo fora dos períodos de baixa produção, assegurando uma maior autonomia em relação à rede eléctrica e uma redução das emissões, enquanto cria uma maior resiliência energética.
3 | Sensores e sistemas IoT para Gestão Inteligente de Recursos
Muito se fala na necessidade da monitorização para suportar a tomada de decisão. No entanto, é ainda muito comum nos nossos edifícios comerciais e de serviços a leitura manual e presencial de sensores como, por exemplo, contadores de electricidade. Os sensores e a Internet das Coisas (IoT) tornaram-se ferramentas essenciais para monitorizar o consumo energético e optimizar a gestão dos edifícios. Estes sensores captam dados em tempo real e, quando combinados com IA, permitem uma gestão inteligente dos recursos, ajustando automaticamente o uso de energia e equipamentos conforme as condições e a ocupação do espaço. Assim, os smart buildings podem responder de forma proativa a diferentes cenários, reduzindo o desperdício e aumentando a eficiência.
4 | Infraestrutura de Carregamento para Mobilidade Elétrica
Existe uma crescente vontade das organizações empresariais em proceder à transicção da frota de combustão para uma semi ou totalmente eléctrica. Apesar desta iniciativa ser um sinal positivo, a transicção para a mobilidade sustentável exige uma adaptação dos edifícios que devem passar a incorporar infraestruturas de carregamento, para facilitar a mobilidade dos colaboradores e visitantes. Por trazerem desafios de sobrecarga da rede eléctrica do edifício, deve também ser tido em conta que estas infraestruturas devem ser geridas como parte do seu sistema energético. Por outro lado, os pontos de carregamento de veículos eléctricos devem ser integrados na rede de forma eficiente e sustentável.
5 | Economia Circular e Automatização de Processos
A automatização e a digitalização estão a facilitar a implementação de práticas de economia circular. Sistemas automáticos de gestão de resíduos e processos de reaproveitamento digitalmente assistidos são alguns exemplos de como a tecnologia pode apoiar as empresas a reduzir o desperdício e a promover o uso eficiente dos materiais. Estas práticas não só diminuem o impacto ambiental, como também impulsionam o reaproveitamento dos recursos e uma maior sustentabilidade.