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Pç. da República - Foto CM de Braga

Braga: Estratégia de habitação aumenta para 130 M€ para dar casa a 1.323 famílias

7 de dezembro de 2023

A Câmara de Braga vai actualizar de 123 para 130 milhões de euros o montante da Estratégia Local de Habitação (ELH), para abranger mais 39 famílias, num total de 89 pessoas, foi hoje anunciado.

Em conferência de imprensa, o vereador da Habitação, João Rodrigues, disse que a actualização vai incluir a chamada “zona dos galos”, num total de 19 fracções e num investimento de 2,3 milhões de euros.

“Com esta actualização, haverá um aumento significativo da componente de aquisição e reabilitação”, referiu o autarca.

O alargamento, que vai ser aprovado na segunda-feira em reunião de executivo, aumenta para 1.323 as famílias contempladas, num total de 3.721 pessoas.

Vinte e uma das novas famílias resultam da inclusão na ELH de novos promotores, entretanto identificados, designadamente a Cáritas Arquidiocesana de Braga (sete famílias), Junta de Freguesia de Espinho (11 famílias) e União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães (três famílias).



Foto CM de Braga


Esta actualização inclui a "zona dos galos", com 4,5 hectares, pretendendo assim dar vida nova a um espaço que "ao longo dos anos foi completamente guetizado e marginalizado" mas que "tem uma carga simbólica e patrimonial significativa".

Em 2021, a primeira versão da ELH, avaliada em 45 milhões de euros, previa abranger 781 agregados familiares, que se traduziam em cerca de 2.000 pessoas com habitações de menor qualidade ou até indignas.

Em Setembro de 2022, foi aprovada uma primeira actualização, de 45 para 123 milhões de euros, aumentado em 64% o número de famílias abrangidas.

Segundo João Rodrigues, as actualizações justificam-se, desde logo, pela necessidade de abranger novos casos que foram surgindo, mas também pelo surgimento de novos promotores e pela necessidade de adaptação aos prazos do Programa de Recuperação e Resiliência.

A ELH prevê a reabilitação de fracções habitacionais e de outros equipamentos públicos, a aquisição de terrenos e de fracções habitacionais para arrendamento, o arrendamento de fracções habitacionais para subarrendamento e a construção de novos edifícios.

Tudo para concretizar até 2026, para “dar resposta às condições indignas de habitação identificadas”.

Lusa/DI