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Habitação by century 21

avaliação bancária na habitação

Avaliação da habitação diminuiu seis euros para 1 530 por metro quadrado

27 de dezembro de 2023

O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 530 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo diminuído 6 euros (-0,4%) face a Outubro, avança hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística - INE, o Alentejo apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (0,8%) e o Algarve a maior descida (-2,1%). Em comparação com Novembro de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 5,6%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (17,0%) e a menor no Algarve (2,8%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 696 euros/m2, tendo aumentado 5,3% relativamente a novembro de 2022. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2 065 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2 021 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1 164 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (20,2%) e a Região Autónoma dos Açores a única descida face ao mesmo período do ano anterior (-1,5%). 

Comparativamente com o mês de outubro, o valor de avaliação desceu 0,3%, registando o Alentejo a maior subida (2,9%) e a Região Autónoma dos Açores a maior descida (-3,9%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 12 euros, para 1 737 euros/m2, tendo os T3 descido 13 euros, para 1 505 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,0% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1 199 euros/m2 no mês em análise, o que representa um acréscimo de 4,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 066 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2 025 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (984 euros/m2 e 1 007 euros/m2, respectivamente). A Região Autónoma dos Açores apresentou o maior crescimento homólogo (14,0%), tendo-se registado uma única redução, no Algarve. 

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,1%. O Norte apresentou o crescimento mais elevado (1,4%), ocorrendo a descida mais acentuada no Algarve (-3,0%). O valor mediano das moradias T2 manteve-se em 1 150 euros/m2, tendo as tipologias T3 subido 10 euros para 1 187 euros/m2, e as T4 descido 36 euros, para 1 242 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Segundo o INE e com o o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em Novembro, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 35,0%, 32,2%, 11,9% e 11,3%, respectivamente, superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela, Alto Tâmega e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,4%, -48,3% e -48,0% respectivamente).

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de Novembro, foram consideradas 29 251 avaliações (19 032 apartamentos e 10 219 moradias), mais 14,5% que no mesmo período de 2022. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 2 387 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 8,9%.