Jovem escritório de arquitectura lisboeta vence prémio Architizer A+Awards 2020
O escritório de arquitectura e design Apparatus Architects venceu o reconhecido prémio Architizer A+Awards 2020 na categoria “architecture + ceilings”.
Como vencedor na categoria "Architecture + Ceilings", a Apparatus Architects ganhará um troféu e uma publicação no livro Best Architecture da editora de renome Phaidon.
De referir que o Architizer é um site de arquitectura e design com sede em Nova Iorque que já recebeu mais de 400 milhões de acessos, segundo a plataforma online. O prémio surgiu em 2012 com o objectivo de laurear e promover o que há de melhor na arquitectura mundial. A Apparatus vence o Prémio no tema do ano “O Futuro da Arquitectura- O design que está a transformar a sociedade e o ambiente construído para as gerações futuras”, com o espaço do Estúdio em Lisboa.
Criado em 2016, o atelier é sedeado em Lisboa e tem como sócio-fundadores os arquitectos Filipe Lourenço, e Gabriella Gama. Desde então associaram-se as arquitectas e designer, Inês Braz e Barbara Romero. A Apparatus tem projectos em Portugal, na França e no Brasil.
A obra vencedora do Architizer A+Awards foi o tecto construído no próprio escritório de arquitectura em Lisboa, situado num palácio histórico no Príncipe Real. O projecto é formado por abóbadas que foram desenhadas para permitir ao mesmo tempo uma maior entrada de luz natural e acomodar as infra estruturas e estruturas mais recentes do edifício.
Em 2020, o Architizer A+Awards recebeu mais de 5.000 inscrições de mais de 100 países do mundo. Os trabalhos passaram pela avaliação de um júri composto por mais de cinco arquitectos de notoriedade que seleccionaram cinco finalistas em diferentes categorias.
O júri que escolheu os finalistas é composto por referências da arquitectura mundial. Neste ano, o grupo contou com a participação de Amanda Levette, autora do icónico edifício do MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnológica) em Lisboa, entre outros.
O projeto da Apparatus Architects concorreu com obras de diversas partes do mundo, projectadas por escritórios de Pequim, Boston, Dinamarca e Abu Dhabi, por exemplo. Neste ano, mais de 400 mil pessoas elegeram os seus projetcos favoritos.
“É um sentimento de profunda satisfação e alegria ver o reconhecimento do nosso trabalho. Principalmente quando o mundo a nossa está a passar por um momento extremamente difícil e instável, onde questionamos a nossa forma de viver por completo, a nossa forma de nos relacionar uns com os outros, tanto com espacialmente”, avalia Gabriella sobre o Prêmio.
“Ficamos muito felizes por ver o nosso trabalho ser seleccionado pelo júri e surpreendidos quando recebemos a notícia que tínhamos ganho pela escolha do público. Ficamos extremamente contentes pela premiação, e mais ainda por se tratar do nosso espaço de trabalho e criação”, Filipe Lourenço.