Financiamento comunitário de 4,25 M€ atribuído à ampliação do Museu de Serralves
O financiamento comunitário para a ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, que ascende a quatro milhões de euros, já foi aprovado, anunciou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte.
“O financiamento do NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) será de quatro milhões e 250 mil euros para um investimento elegível que ascende a cinco milhões de euros”, referiu a CCDR do Norte, em comunicado.
O projecto, que deverá estar concluído até Junho de 2023, terá a assinatura do arquitecto Álvaro Siza Vieira, reforçando a “marca de arquitectura de referência mundial do espaço e da cidade”, sublinhou.
Os objectivos do investimento passam por reforçar a área expositiva do Museu de Serralves, permitindo aumentar e diversificar a oferta museológica e artística existente, dedicar uma ala ao desenvolvimento da colecção da Fundação (que inclui parte do arquivo de Álvaro Siza e o acervo de Manoel de Oliveira) e capacitar as funções de reserva, explicou a CCDR.
Um novo edifício
Com a criação deste novo edifício, a Fundação de Serralves espera ver aumentado de “forma significativa” o número anual de visitantes.
O edificado contará com um piso para reservas e dois pisos expositivos com salas interligáveis e ajustáveis, vincou.
“Os benefícios culturais, patrimoniais e artísticos e os impactos turísticos e económicos positivos, à escala regional, estão na base da decisão do financiamento”, ressalvou.
A iniciativa foi reconhecida como de “utilidade pública”, nos termos do despacho conjunto emitido pela Ministra da Cultura e pelo Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, a 28 de Abril de 2021.
“O Museu de Arte Contemporânea de Serralves está enquadrado no notável conjunto patrimonial de Serralves, monumento nacional desde 2012, beneficiando, pela actividade desenvolvida, de amplo reconhecimento internacional nas suas áreas de intervenção, assim como de um expressivo número de visitantes”, frisou.
Lusa/DI