Estação do Metro do Lumiar e "Viagem da Camélia" ganham Prémios SOS Azulejo
A intervenção plástica na Estação do Lumiar do Metropolitano de Lisboa, e a intervenção artística em azulejo “Viagem da Camélia” estão entre os galardoados com os prémios do Projecto SOS Azulejo.
Organizados anualmente pelo Museu da Polícia Judiciária, os prémios destinam-se a reconhecer o trabalho de protecção e de valorização do património azulejar português ou de origem e tradição portuguesas.
Ao todo foram atribuídos, este ano, cinco prémios e oito menções honrosas a projectos ou iniciativas relativas a 2018.
No Prémio “Intervenção Artística em Azulejo”, foram vencedores, ex-aequo, Marta Lima, Rui Ferro Moutinho e Susete Rebelo, pela intervenção plástica da Estação do Lumiar do Metropolitano de Lisboa, e a Ratton Cerâmicas e Jun Shirasu, pela intervenção artística em azulejo “Viagem da Camélia”.
Ainda segundo o palmarés, publicado no sítio 'online' do projeto SOS Azulejo, o Prémio “Tese de Mestrado História de Arte” foi para Mariana Rodrigues, com “Os Azulejos Portugueses do Museu do Açude: Um Diálogo entre Colecção e Arquitectura”.
Quanto ao Prémio “Tese de Doutoramento na Área de ‘Estudo de Materiais’”, foi premiado Sandro Botas com o trabalho “Recuperação de Fachadas Azulejadas Antigas – Desenvolvimento de Argamassas Compatíveis e Estudo de Fenómenos de Aderência“.
No Prémio “História de Arte”, foi vencedor Joaquim Vitorino Videira Eusébio, com “Os Ciclos de Azulejo da Igreja do Convento do Louriçal“.
Foi ainda atribuído o Prémio Extra-concurso “Personalidade” à historiadora brasileira de arte Dora Alcântara, "personalidade com obra científica da maior relevância, e autora de grande projecção nos estudos do azulejo luso-brasileiro".
Quanto às menções honrosas, foram atribuídas oito, duas delas ex-aequo na categoria "Conservação e Restauro": à SELO – Conservação e Restauro, Ld.ª, pela conservação e restauro dos azulejos da fachada principal da Igreja de Santo António dos Congregados, no Porto; e à Câmara Municipal de Lisboa, Unidade de Coordenação Territorial, Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico, (CRERE Museu do Estuque), pela conservação e restauro dos painéis em azulejo da fonte ornamental do Beco do Carneiro, em Lisboa.
Também foram atribuídas duas menções honrosas ex-aequo, na categoria "História de Arte", à Câmara Municipal de Loures (Museu de Cerâmica de Sacavém), pelas comemorações dos 150 anos de Jorge Colaço, através da conferência "Jorge Colaço. Conhecer, Divulgar, Preservar", e a Andreia Novo, Pedro Gaurim Fernandes e Tiago Borges Lourenço, pela obra “Uma Lição Viva e Permanente. O Conjunto Azulejar do Conservatório Nacional de Teatro".
Na categoria "Mestrado em História de Arte" foi atribuída uma menção honrosa a Ricardo Miguel Oliveira Duarte, com o estudo “Azulejaria de Exterior em Sintra – História, Arte e Tipologias”.
Prémios serão entregues no Palácio Fronteira
Nas "Boas Práticas", a menção honrosa foi para o Museu de Portimão, pela valorização, reabilitação e salvaguarda dos azulejos do jardim 1.º de Dezembro, em Portimão.
Uma menção honrosa na categoria “Divulgação" foi entregue à Câmara Municipal de Ovar, pelo trabalho "Maio do Azulejo", e outra foi entregue, na categoria "Exposições”, à Ratton Cerâmicas e à Câmara Municipal de Setúbal pela mostra “Reflexos da Galeria Ratton. 1987-2018”.
O júri dos prémios deste ano - relativos a iniciativas de 2018 - foi presidido pelo professor Vítor Serrão, e serão entregues na quinta-feira, no Palácio Fronteira, em Lisboa.
Lusa/DI