Vistos 'gold': Investimento em compra de imóveis totalizou 48,3 M€
O investimento captado através dos vistos 'gold' subiu 16,6% em Abril, em termos homólogos, para 59,7 milhões de euros, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Face a Março (34,6 milhões de euros), o investimento angariado através do programa de Autorização de Residência para o Investimento (ARI) subiu 72,5%.
Em Abril foram atribuídos 121 vistos 'gold' (em Janeiro tinham sido 94, em Fevereiro também 94 e em Março 73), dos quais 92 por aquisição de bens imóveis (43 para reabilitação urbana) e 29 por via do critério de transferência de capital.
O investimento em compra de bens imóveis somou em Abril 48,3 milhões de euros, dos quais 15,4 milhões em reabilitação urbana, enquanto na transferência de capital o valor foi de 11,4 milhões de euros.
Norte-americanos lideram
No mês passado, foram atribuídos 26 vistos 'dourados' aos Estados Unidos, 15 à China, 13 à Turquia, 11 à Índia e oito ao Brasil.
Neste período, foram concedidas 116 autorizações de residência a familiares reagrupados, sendo que no total do ano somam 393.
Desde que o programa de concessão de ARI foi lançado, em Outubro de 2012, foram captados por via deste instrumento 6.284.311.472,72 euros. Deste montante, a maior parte corresponde à compra de bens imóveis, que totalizava no mês passado 5.652.613.016,24 euros, sendo que a aquisição para reabilitação urbana ascendia a 417.469.737,02 euros.
O investimento resultante da transferência de capitais é de 631.698.456,48 euros.
Nos primeiros quatro meses do ano, o investimento acumulado atinge 184,5 milhões de euros, o que representa mais 6% face aos 173,4 milhões de euros registados no período homólogo de 2021.
Em mais de nove anos foram atribuídos 9.872 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 1.165 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos foram 744 e 20 por criação de postos de trabalho.
Desde o início do programa foram atribuídas 17.614 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 393 em 2022.
Lusa/DI