Torres Vedras quer gerir património das Linhas de Torres
A Câmara de Torres Vedras propôs ao Governo ficar com a gestão de oito imóveis associados ao património das Linhas de Torres Vedras, além das restantes competências previstas para a área da cultura.
“Queremos que um conjunto de património ligado às Linhas de Torres passe para a câmara”, disse hoje Carlos Bernardes, presidente desta câmara do distrito de Lisboa, na reunião pública do executivo.
De acordo com a proposta, a autarquia justifica que “a Direcção-Geral do Património Cultural não desempenha qualquer acção activa de conservação, manutenção ou valorização deste património”.
A autarquia pretende que os fortes de São Vicente e de Olheiros e os redutos do Furadouro, Feiteira, Outeiro da Prata, Milharosa, Carregueira e da Ordasqueira, todos no concelho, integrem a lista de imóveis e museus a serem transferidos do Estado para o município.
As Linhas de Torres foram construídas sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das forças napoleónicas entre 1807 e 1814.
Em 2018, esse património foi classificado como monumento nacional.
Lusa/DI