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Sustentabilidade

 

Passive House: As casas que consomem menos energia em Portugal

16 de novembro de 2018

Chegaram a Portugal em 2013 e já conseguiram sensibilizar sobretudo projectistas (arquitectos e engenheiros), tendo já mais de 50 projectistas Passive House certificados (Certified Passive House Designers) no nosso país.

No entanto,promotores e investidores particulares também já se renderam a este conceito de construção sustentável, que gera reduções das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento das casas, na ordem dos 75%. A Passive House é um conceito construtivo que define um padrão que é, eficiente sob o ponto de vista energético, confortável, economicamente acessível e ecológico.

Trata-se de uma norma que assenta no desempenho dos edifícios e que obriga ao cumprimento de requisitos muito objetivos. João Marcelino e João Gavião são os responsáveis pela Homegrid e Associação Passivhaus Portugal e por trazerem o conceito para o nosso país. A 6ª Conferência Passivhaus Portugal 2018 vai decorrer este mês, nos dias 28 e 29 de novembro, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

João Gavião indica que há uma consciencialização crescente relativamente a estes aspetos da eficiência. Mas mais do que propriamente a eficiência energética e hídrica, a grande preocupação de quem procura a Passive House como solução é a necessidade de assegurar ambientes construídos confortáveis e que contribuam para o bem estar das pessoas. “Há casos de consumos totais de energia final de cerca de 4000 kWh anuais, o que para uma habitação com mais de 200 metros quadrados é um consumo extremamente reduzido. E a esta baixa necessidade de energia é conseguida com elevados níveis de conforto, temperaturas mínimas de 20°C e máximas de 25°C,e de qualidadedo ar interior”,explica.

Neste momento, existem seis Passive Houses certificadas, estando em desenvolvimento algumas dezenas. Dos projectos mais recentes destaque para o primeiro escritório Passive House, concluído muito recentemente e desenvolvido pela Homegrid.

*Texto publicado na edição em papel  do Diário Imobiliário no Jornal Económico. Escrito com o novo Acordo Ortográfico