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Sustentabilidade

 

Emissão de certificados energéticos continua em alta

13 de março de 2015

A emissão de certificados energéticos continua com números acima da média. Um crescimento significativo em 2014 devido à obrigatoriedade, desde Dezembro de 2013, de ter um certificado no momento de anunciar a venda e arrendamento de um imóvel.

De acordo com o Market Outlook de Fevereiro de 2015 do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, em Junho de 2014 foram emitidos 14.868 registos, em Julho foram 17.294, em Setembro 15.841, em Outubro voltou aos 17.058 e em Novembro foram emitidos 15.253 certificados.

Números que demonstram que o mercado imobiliário ainda mantém uma dinâmica acentuada. Também o final do ano passado revelou que a classificação de C, D e E continuam a dominar o mercado residencial em Portugal. A classe C foi obtida em 4.203 registos, seguida pela D com 3.621 e a E com 1.763. As classificações de A+, A e B mantém ainda poucos registos.

Os edifícios construídos depois do ano 2010 são os que mais necessitaram de um certificado energético, com 1.989 registos em Novembro de 2014. Seguindo-se a década de 90 do século passado. Já em relação aos imóveis destinados aos serviços, os construídos na mesma década foram os que mais originaram a concessão de certificados no mesmo período.

No que diz respeito ao segmento de serviços a classificação dominante é igualmente a C com 916 registos, seguida da B- com 591 e depois pela B com 348. Verifica-se que neste mercado a eficiência energética é um pouco mais eficaz do que no mercado residencial. Ainda nos serviços, em Novembro de 2014, registou-se um aumento considerável na emissão de certificados em pequenos edifícios sem sistema de climatização. Isto significa que os pequenos edifícios adaptados para escritórios estão a aumentar consideravelmente.

Quanto aos projectos de remodelação, é também relevante que os imóveis destinados aos serviços ocuparam a liderança em matéria de certificados emitidos. De Junho a Novembro de 2014 a diferença entre os segmentos em análise foi acentuada, registando-se em Junho 17, 84% para  o mercado residencial e 40% para os serviços e em Novembro foi de 14,56% e 26,73% respectivamente.