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Algarve: Empresa de promoção imobiliária já plantou mais de 1000 árvores junto à praia do Ancão

23 de fevereiro de 2022

 A AM|48, de Alejandro Martins, prossegue o Plano de Gestão Florestal do seu terreno junto à praia do Ancão. Foram já removidas cerca de 2,5 toneladas de plantas exóticas invasoras e plantadas mais de 1000 árvores, designadamente pinheiros-mansos e sobreiros.

Já começaram a ser instaladas caixas-ninho para aves, abrigos para coelhos-bravos e refúgios para répteis, micromamíferos e insectos.

A implementação do Plano de Gestão Florestal (PGF) do terreno junto à praia do Ancão, propriedade da AM|48, está a avançar a bom ritmo. Em pouco mais de um mês foram removidas cerca de 2,5 toneladas de plantas exóticas invasoras e plantadas mais de 1000 árvores, designadamente pinheiros-mansos e sobreiros.

Ao todo já foram plantadas mais de um terço das árvores previstas no PGF (3000), apresentado no passado dia 14 de Janeiro, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, e do Director Regional Adjunto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), António Miranda.

Além da plantação das árvores foram também iniciados trabalhos de colocação de estruturas para promover a biodiversidade no Ancão, nomeadamente através fixação de caixas-ninho para atrair aves insectívoras e construídas estruturas de madeira que servem de abrigo ao coelho-bravo, uma espécie recentemente classificada como "ameaçada de extinção" em parte pela elevada mortalidade provocada por uma nova estirpe da doença hemorrágica viral.

 

Recuperar a biodiversidade

Foram também instalados aglomerados de madeira que servirão de refúgio e habitat a um conjunto elevado de animais como répteis, micromamíferos e insectos típicos de ambientes florestais. Nos próximos meses multiplicar-se-ão pelo terreno o número destas estruturas e incluídos abrigos para morcegos.

O Plano de Gestão Florestal do Ancão “tem como principal objectivo não só valorizar o espaço do ponto de vista ambiental e paisagístico, como promover a conservação e recuperação da biodiversidade e preservar a paisagem, e também reduzir a perigosidade de incêndios florestais e a erosão do solo”, refere a empresa promotora com vários empreendimentos de referência em Lisboa.