Subidas e descidas marcam o mercado imobiliário no final de 2020
Até ao final de Novembro 2020, o licenciamento de edifícios habitacionais apresentou um decréscimo, no entanto, o novo crédito à habitação cresce, a avaliação bancária atinge novo máximo e o consumo de cimento sobe.
De acordo com a Síntese Estatística da Habitação, divulgada pela AICCOPN, ao nível do licenciamento de edifícios habitacionais, até ao final do mês de Novembro, observa-se um decréscimo global de 1,3%, que resulta de uma subida de 0,7% no número de licenças emitidas para construção nova e de uma diminuição de 8,1% nas licenças para obras de reabilitação. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, assiste-se a uma ligeira quebra de 3,2%, em termos homólogos, para 22.315 alojamentos.
Quanto ao novo crédito concedido para aquisição de habitação, totalizou 1.113 milhões de euros, montante que traduz um aumento de 13,8%, em termos homólogos e corresponde a um máximo do ano. Em termos acumulados, desde o início do ano, o novo crédito à habitação cresceu 7,1% para 10.186 milhões de euros.
Quanto ao valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito, no mês de Novembro apura-se um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior e de 6,3% em termos homólogos, atingindo-se um novo máximo de 1.144 euros/m2.
Já o consumo de cimento no mercado nacional registou um expressivo aumento de 27,8%, face a igual mês de 2019, o que elevou o total consumido nos primeiros 11 meses do ano para cerca de 3,3 milhões de toneladas, volume que corresponde a um incremento de 10,9% face ao apurado no período homólogo de 2019.
Nos Açores, a região analisada nesta síntese, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Novembro de 2020 totalizou 528, o que traduz uma redução de 3,5% face aos 547 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Destes, 42,2% são de tipologia T3 e 33,9% de tipologia T2. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em Novembro, uma variação homóloga de 3,4% para 940 euros por m2.