Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Reabilitacao
 Vila Real de Santo António reabilita Centro Histórico

 

Vila Real de Santo António reabilita Centro Histórico

10 de novembro de 2016

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), assinaram hoje o protocolo de adesão ao programa «Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível», o qual se destina à recuperação de imóveis antigos que se encontrem degradados. O protocolo visa a requalificação de imóveis públicos e privados com mais de 30 anos e permite dinamizar o mercado de arrendamento naquele concelho algarvio.

A medida permite captar financiamento para a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos, situados em Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que após a intervenção se destinem predominantemente a fim habitacional, devendo as fracções habitacionais destinar-se a arrendamento em regime de renda condicionada.

Através desta parceria, a autarquia afirma dar “mais um passo importante para promover a regeneração urbana do centro histórico de Vila Real de Santo António e da frente ribeirinha da cidade (áreas já classificadas como ARU), apoiando os proprietários nos processos de licenciamento dos edifícios a requalificar”.

O Centro Histórico de Vila Real de Santo António constitui um excelente exemplo da arquitectura e do urbanismo do século XVIII e possui um Plano de Pormenor de Salvaguarda do Núcleo Pombalino de VRSA, o que levou à constituição da primeira Área de Reabilitação Urbana (ARU) do país e à implementação do primeiro programa Jessica a sul do Tejo.

Para Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de VRSA, «este programa representa uma oportunidade estratégica para prosseguir a reabilitação do Centro Histórico de VRSA, que é hoje um dos mais activos do país em termos comerciais e sobre o qual tem vindo a ser feito um trabalho exemplar em matéria de protecção, recuperação e dinamização».

«Por outro lado, este desafio corresponde à necessidade de regenerar os centros urbanos, contribuindo para a sua dinamização e valorização económica e facilitando o acesso das famílias do nosso concelho à habitação e ao mercado de arrendamento», adianta Luís Gomes.

 

Empréstimos até 90% do investimento total da obra de reabilitação

 

Podem candidatar-se a este programa pessoas singulares ou colectivas, de natureza privada ou pública, que sejam proprietárias de edifícios, ou parte de edifícios a reabilitar, ou que demonstrem serem titulares de direitos e poderes sobre os mesmos que lhes permitam agir como donos de obra no âmbito de contratos de empreitada.

O protocolo prevê também a possibilidade de serem “concedidos empréstimos para a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos situados fora da ARU, desde que careçam de obras de conservação integral e sejam constituídos exclusivamente por fracções habitacionais”.

Os montantes financiados pelo projecto preveem um empréstimo até 90% do investimento total da obra de reabilitação e contemplam o financiamento de projectos, obras nas partes comuns do edifício (nomeadamente ao nível dos elementos estruturais, coberturas e fachadas), assim como trabalhos de restauro em edifícios classificados.

O programa «Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível» tem uma dotação inicial de 50 milhões de euros, contando com o apoio financeiro do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa.