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Palácio da Murta volta a abrir portas para contar a sua história

29 de maio de 2017

Após vários anos fechado ao público, o Palácio da Murta, em Caxias, volta a abrir portas para contar a sua história através da exposição, "Oeiras no Séc. XVIII – Flor da Murta: História e Estórias de um Palácio". 

Paralelamente à exposição, organizada pela Câmara Municipal de Oeiras, a Oeiras Viva EM e a ADREP Caxias, realizar-se-á um programa dedicado ao tema, que inclui palestras, recriação histórica, workshops de pintura e visitas guiadas.

"Se há período marcante do ponto de vista económico para o Concelho de Oeiras, este aconteceu, sem dúvida, entre os reinados de D. José e o de D. João VI, ou seja, Oeiras desenvolveu-se entre 1750 e cerca de 1830. Embora a sua construção aponte para o século XVI, foi remodelado, ampliado e tornado conhecido, no século XVIII, o Palácio da Terrugem hoje conhecido como Palácio da Flor da Murta, será considerado nesta Exposição. Através dele iremos conhecer a sua inquilina D. Luísa Clara de Portugal", revela a autarquia de Oeiras em comunicado.

A câmara adianta ainda que na maquete executada no Gabinete de Estudos Arqueológicos da Engenharia Militar da Direcção de Infraestruturas do Exército, está espelhada a linha costeira e terrestre correspondente ao concelho de Oeiras e parte do concelho de Cascais desde a Quinta Real de Caxias até à Ponta do Sal.

"Este período economicamente fulgurante concretiza-se com a construção de vários palácios e quintas cujos expoentes máximos são a Quinta do Marquês e a Quinta Real de Caxias. À exuberância de construção palaciana junta-se a relevante importância dada na defesa da protecção da Capital, nomeadamente na sua linha de costa. Iniciando-se justamente no início do Séc. XVII, como consequência da guerra da Restauração, foi continuada com a construção de novas fortificações e a modernização de outras, já nos finais da centúria seguinte. As invasões francesas e a urgência na sua defesa, obrigaram à construção e à organização de bastiões defensivos em terra batida. São de importância histórica relevante e elementos arqueológicos a preservar e a conhecer", revela.

Esta exposição está patente até 8 de Junho, podendo ser visitada entre as 10H00 e as 19H00. A entrada é livre.