Áreas de Reabilitação Urbana do Porto com 231,9 milhões de euros de investimento
Entre Janeiro e Junho de 2019, as nove Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do Porto receberam 231,9 milhões de euros de investimento imobiliário num total de 623 operações.
A Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Reabilitação Urbana, sistema estatístico que cobre o território delimitado pelas referidas ARUs, avança hoje que a Baixa é o principal destino de investimento, concentrando 110,9 milhões de euros de investimento, ou seja, 48% do volume transaccionado no território.
O Centro Histórico apresenta-se como a segunda localização preferencial, contabilizando 30,7 milhões de euros, correspondentes a um peso de 13%, um volume próximo do registado nas ARUs da Foz Velha (26,2 milhões de euros), da Lapa (23,7 milhões de euros) e de Campanhã (22,8 milhões de euros), com quotas entre 11% e 10%. As ARUs de Bonfim, Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos apresentam quotas de 3% ou menos, com volumes de investimento a variar entre 7,8 e 1,0 milhões de euros.
Em termos de operações, a liderança cabe também à Baixa, que registou 246 negócios de investimento no 1º semestre, o equivalente a 39% do total. Seguem-se, de longe, Lapa e Centro Histórico, com pesos de 15% (cerca de 90 operações cada) e Campanhã, com uma quota de 14% e 86 operações. Foz Velha e Bonfim registaram, respectivamente, 41 e 34 operações de aquisição de imóveis, correspondentes a quotas de 7% e 5%. Nas ARUs de Corujeira, Lordelo do Ouro e Massarelos o número de operações variou entre 8 e 15, com quotas de 1% e 2%.
No total do território, o ticket médio de investimento por operação no semestre foi de 372,3 mil euros. Este patamar é superado pela Baixa, onde o ticket médio foi de 450,9 mil euros, por Massarelos, em 521,1 mil euros, e pela Foz Velha, onde em média se investiram 649,2 mil euros por transacção. No Centro Histórico, o ticket médio fixou-se em 337,3 mil euros, 9% abaixo da média do mercado e 25% menos do que na Baixa. De resto, nas outras ARU monitorizadas, os tickets médios de investimento variaram entre os 265,1 mil (Campanhã) e os 106,8 mil euros (Corujeira).