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Alcácer do Sal quer estimular reabilitação urbana do Torrão

 

Alcácer do Sal quer estimular reabilitação urbana do Torrão

 

Alcácer do Sal quer estimular reabilitação urbana do Torrão

28 de dezembro de 2017

A Câmara de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, pretende incentivar a reabilitação urbana na vila de Torrão, através da concessão de benefícios fiscais aos proprietários que realizem obras nos seus edifícios.

A delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Torrão foi aprovada pela Assembleia Municipal de Alcácer do Sal, na sua mais recente reunião, sob proposta da câmara, segundo divulgou hoje o município.

A totalidade dos 39,49 hectares da vila alentejana, desde o seu núcleo mais antigo até às áreas envolventes mais recentes, está abrangida pela ARU, indicou a autarquia.

Esta acção, explicou o presidente da câmara, Vítor Proença, tem como objectivo “estimular a reabilitação urbana” da vila, “incentivando o processo por parte dos proprietários através de uma série de benefícios fiscais aplicáveis”.

A isenção de taxas municipais referentes ao licenciamento, comunicação prévia e autorização das operações urbanísticas, de taxas de emissão de alvarás, de ocupação de domínio público e de realização de vistorias são alguns dos incentivos previstos, segundo a autarquia.

A estes, continuou, juntam-se a redução para metade da taxa pela realização de infraestruturas urbanísticas (nas situações em que haja lugar à sua tributação) ou a isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) durante cinco anos para prédios urbanos dentro dos respectivos artigos da Lei das Finanças Locais.

Além disso, os proprietários podem aceder a benefícios ao nível do IVA e do IRC, contemplados no Estatuto dos Benefícios Fiscais, e à isenção do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) na aquisição de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística (desde que as obras sejam iniciadas no prazo de três anos a contar da data de aquisição).

A ARU da vila de Torrão, assinalou a câmara, pretende reverter a degradação do edificado e promover a sua revitalização económica e social, o que passa “por reabilitar os edifícios da vila, (re)povoar e (re)urbanizar as zonas mais antigas”.

Através do instrumento agora aprovado, outro dos factores que a câmara pretende garantir é a qualidade urbana do centro histórico, para que mantenha “a sua expressão construtiva, materiais, paleta de cores, desenho e composição característica de elementos dos edifícios” e possibilite “reverter situações indesejáveis”.

Além disso, a ARU, segundo o município, pode “potenciar novos investimentos, com vista à dinamização de actividades económicas” na vila.

Lusa/DI