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Portugueses estão de regresso à compra de casas de luxo

 

Portugueses estão de regresso à compra de casas de luxo

3 de outubro de 2017

Não são apenas os investidores internacionais que compram habitação prime, os portugueses voltam a dominar este mercado, quer no volume de negócio, quer nas transacções.

De acordo com os resultados da RE/MAX Collection, imobiliária a operar no segmento de luxo que obteve um aumento no volume de negócio na ordem dos 44.2%, este crescimento é acompanhado pelo número de transacções, 481 no total, o que representa um crescimento de 50.5% relativamente a igual período do ano passado. Os apartamentos continuam a ser os imóveis com mais procura, representando 58.6% do volume de negócio e 69.1% das transacções, com as moradias a representarem 20.3% e 18.3%, respectivamente.

Segundo a mediadora, os clientes portugueses dominam, quer no volume de negócio (49.66%), quer nas transações (53.45%), uma tabela onde se seguem os cidadãos de nacionalidade chinesa (11.88% e 7.47%), brasileira (10,96% e 10,92%) e francesa (7,98% e 6,32%). Cidadãos árabes, japoneses e turcos completam a lista que relativamente a 2016 vê sair os cidadãos angolanos e britânicos. Os clientes estrangeiros cresceram, de resto, no primeiro trimestre de 2017 entre dois a quatro por cento.

A grande fatia do mercado Collection centra-se no distrito de Lisboa, que inclui concelhos historicamente importantes para este segmento como os de Sintra e Cascais, com um volume de negócios de 86.22% e um volume de transacções de 87.33%. Faro, Setúbal e Porto também estão no pódio. Já o preço dos imóveis varia tendo em conta a tipologia e a localização, entre outros fatores, mas para as moradias os valores são sempre superiores a meio milhão de euros. No que diz respeito a apartamentos, um T3 estará avaliado acima de 400 mil euros e um T2 acima de 300 mil euros, se a casa se situar em Lisboa ou em Cascais, por exemplo.

Para Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX, "está a ser um excelente ano para o segmento de luxo em geral e para a RE/MAX Collection, em particular. O crescimento desta área de negócio tem-nos permitido consolidar a nossa liderança, o que revela que o consumidor reconhece a nossa oferta e o serviço diferenciador". A responsável acrescenta ainda que "o facto de os portugueses continuarem como principais compradores é revelador de que o imobiliário é cada vez mais visto como um investimento seguro em detrimento de produtos financeiros".

Segundo a mediadora a atribuição da categoria "imóvel de luxo" varia, existindo critérios diferentes noutras marcas. A RE/MAX Collection baseia-se em critérios de localização, preço, tipologia, design e arquitectura, pelo que excluí, por exemplo, terrenos e lojas da sua lista – estes dois tipos são, contudo, contemplados por outras marcas.