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AICE e o AIMI: “estão a taxar a nossa matéria-prima”!

 

AICE e o AIMI: “estão a taxar a nossa matéria-prima”!

 

AICE e o AIMI: “estão a taxar a nossa matéria-prima”!

3 de outubro de 2017

 A Associação dos Industriais da Construção de Edifícios – AICE afirma que o Adicional ao IMI vai ter forte impacto no investimento: “Imóveis e terrenos, incluindo os arrendamentos, vão ficar mais caros…” diz a associação patronal

A posição da mais antiga do sector e a única com assento na CIP – Confederação Empresarial de Portugal, foi transmitida aos partidos portugueses com representação na Assembleia da República, ao presidente da Assembleia da República e ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Preocupada com o impacto do Adicional ao IMI, nos imóveis e terrenos, a AICE, revela que se trata de uma injustiça as taxas aplicadas, “que são iguais seja para os terrenos assim como para os imóveis. É tremendamente injusto que o AIMI se aplique da mesma forma a imóveis e terrenos de luxo, como a terrenos e imóveis que não geram qualquer tipo de rentabilidade”, admite a associação liderada por César Neto.

 

Interior: uma discriminação «negativa»

 

A associação explica que não devem ser taxados os terrenos assim como a propriedade construída e não utilizada. “Uma vez mais estão a taxar a nossa matéria-prima”, explica na carta enviada aos representantes dos principais órgãos de decisão do país.

A AICE lembra ainda a grandes disparidades entre o valor comercial nos grandes centros urbanos e restante país. A associação já tinha alertado que o novo aumento dos impostos iria, uma vez mais, ter um enorme impacto negativo no investimento, não só nacional mas também estrangeiro.

“Não se pode descurar o mercado nacional e as empresas que construíram o nosso país, construindo para o curto prazo, sem pensar no médio prazo, no nosso futuro. A exemplo disto podemos falar da construção desenfreada em diversas zonas do nosso país para os investidores estrangeiros que para já têm diversos benefícios fiscais, o que nos leva a questionar o que acontecerá quando estes benefícios forem retirados, mais uma vez se percebe que o tratamento fiscal para um cidadão nacional é diferente do cidadão estrangeiro”, acusa a associação.