




Ponte Vasco da Gama transformou o Montijo numa nova centralidade
Inaugurada em 1998, a ponte Vasco da Gama, que liga o Montijo a Lisboa, transformou o concelho da margem sul numa nova centralidade regional, invertendo a tendência que se registava de perda de população. A prevista conversão da base militar em novo aeroporto de companhias low-cost poderá catapultar ainda mais o concelho da margem sul como nova centralidade da Grande Lisboa.
"A ponte Vasco da Gama criou novas oportunidades e colocou o Montijo como uma centralidade. Trouxe desenvolvimento, criou transformações profundas a nível económico e social e abriu novos horizontes", afirma Nuno Canta (PS), presidente da Câmara do Montijo no momento em que aquela infraestruta comemora 18 anos de actividade.
Com a Ponto Vasta da Gama a população cresceu 18,2%
A ponte Vasco da Gama tem mais de 17 quilómetros e surgiu como uma alternativa à ponte 25 de Abril na ligação entre a margem sul e Lisboa, num investimento de 897 milhões de euros, tornando-se na maior ponte da Europa e uma das maiores do mundo.
"O Montijo passou a ser uma das cidades mais atractivas de Portugal. Antes da ponte registava-se um decréscimo populacional, como acontecia em outros concelhos vizinhos, mas com a ponte inverteu-se o ciclo e crescemos 18,2%, segundo dados do INE", refere o autarca.
Além do crescimento populacional, a nova ponte foi também importante para o desenvolvimento económico, crescimento urbanístico e para a atracção de investimentos. Na altura existiram algumas preocupações, em especial ambientais, adianta o edil: "Existiam muitas preocupações, mas penso que esta comissão (de acompanhamento da obra) ajudou a resolver muitos problemas, como o tratamento de águas do tabuleiro da ponte e as Salinas do Samouco, e posso dizer que não vejo os aspetos negativos de que se falava", salienta.
A transformação da base aérea militar no novo aeroporto do Montijo para as companhias low-cost, a confirmar-se, pode ser uma oportunidade para o concelho se desenvolver ainda mais e ganhar ainda maior importância como centralidade residencial e económica nas redondezas da capital.
Lusa/DI