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Plano de Pormenor do Cais do Ginjal em discussão pública

 

Plano de Pormenor do Cais do Ginjal em discussão pública

 

Plano de Pormenor do Cais do Ginjal em discussão pública

19 de julho de 2017

O Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, em Almada, que prevê a requalificação de uma área de oito hectares com uma frente ribeirinha de mil metros, está em discussão pública até Janeiro de 2018, anunciou hoje a autarquia.

A revitalização do cais do Ginjal, preservando a memória da actividade industrial daquela zona ribeirinha fortemente condicionada pela morfologia do terreno envolvente e pela precariedade dos acessos, é o principal objectivo do Plano de Pormenor, que pretende valorizar e revitalizar aquela zona do concelho com uma vista privilegiada sobre Lisboa.

O presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas, está convicto de que o interesse cada vez maior por Lisboa, por parte de turistas estrangeiros, e o conceito de que Lisboa é cada vez mais uma cidade com duas margens, constituem "uma oportunidade de valorizar o cais do Ginjal", que, apesar do estado de abandono em que se encontra, continua a suscitar o interesse de milhares de pessoas.

"Temos de aproveitar os bons momentos da atractividade de Lisboa", disse, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas.

O autarca acrescentou que a Câmara de Almada também gostaria de ver avançar aos projectos de requalificação dos terrenos da Margueira e lembrou o "compromisso do Governo de que, até final deste mês, irá aprovar o decreto-lei sobre a propriedade e o cadastro dos terrenos [dos antigos estaleiros da Lisnave]".

O Plano de Pormenor do cais do Ginjal prevê a construção de um total de 330 novos fogos, bem como a construção de um silo automóvel.

Esta nova infraestrutura, que terá capacidade de estacionamento para cerca de 500 veículos, vai ainda proporcionar uma nova ligação entre a cota baixa do rio (cais do Ginjal) e a cota alta da cidade, junto à Quinta do Almaraz, zona que também dispõe de uma vista privilegiada sobre a cidade de Lisboa.

Uma nota de imprensa da Câmara de Almada refere que "a área de intervenção do Plano de Pormenor do Cais do Ginjal desenvolve-se em articulação com o Plano de Pormenor da Quinta do Almaraz (em elaboração), com o Plano de Urbanização de Almada Nascente - Cidade da Água e com o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas, ambos aprovados e publicados".

A Câmara Municipal de Almada não se compromete com qualquer prazo para a concretização das obras previstas no Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, alegando que a realização das obras depende sempre do interesse dos proprietários.

De acordo com a autarquia, o território abrangido pelo Plano de Pormenor do Cais o Ginjal pertence ao grupo madeirense AFA, que, entre outras áreas de negócio, aposta no sector da construção civil e na comercialização de imóveis.