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Pedro de Almeida quer fazer na Comporta um Resort Premium
O presidente da ARDMA, Pedro de Almeida, que adquiriu a Herdade da Comporta afirmou que quer transformar a propriedade num dos principais activos nacionais da área do turismo, imobiliário e agricultura, ou seja, num resort exclusivo e altamente atractivo para o mercado internacional.
A ARDMA já tinha anunciado que pretende adquirir as unidades de participação do fundo de investimento Herdade da Comporta FEIF (HdC), até aqui detidas pela Rioforte. Para esse efeito, o empresário português assinou no passado dia 10 de Julho um contrato de compra e venda de 59,09% das Unidades de participação no Herdade da Comporta FEIIF (HDC), contrato esse sujeito a condições (nomeadamente a aprovação da transacção pelas autoridades competentes no Luxemburgo, em Portugal e na Suíça) para que se possa proceder ao fecho da operação. Para o presidente da ARDMA, Pedro de Almeida, este acordo permite "viabilizar o projecto para o Fundo da HdC, através da melhor solução financeira, capaz de alavancar sustentadamente o negócio e o futuro da Comporta, como um dos principais activos nacionais da área do turismo, imobiliário e agricultura”.
Em comunicado, Pedro de Almeida revela que optou por se apresentar no processo de venda através de sociedade por si totalmente detida, sem sócios de modo a desenvolver uma estratégia de investimento que melhor defenda a preservação do património construído na Comporta e para manter flexibilidade nas decisões durante todo o processo de venda. Sendo um processo competitivo, moroso e complicado exigiu decisões firmes e rápidas e só estando sozinho conseguiria manter a consistência e agilidade das negociações.
Este projecto fez com que Pedro de Almeida voltasse definitivamente a residir em Portugal. "Tomei a decisão de desinvestir em determinados sectores de forma a criar as condições financeiras para a realização deste investimento. O meu compromisso com o projecto da Comporta esteve na base da decisão do regresso definitivo a Portugal, depois de 38 anos a viver no estrangeiro, nomeadamente em Paris e Genebra", esclarece o empresário.
A compra das Unidades de Participação no Fundo HdC, com uma área de 1.370 hectares e cerca de 650 mil m2 de construção aprovados, está incluída na estratégia de Pedro de Almeida para a diversificação de investimentos em activos de criação de valor a longo prazo.
Considerando que o potencial dos activos do Fundo HdC está intrinsecamente ligado ao potencial dos activos detidos pela Herdade da Comporta – Actividades Agro Silvícolas e Turísticas, S.A. (empresa que gere a actividade agrícola e florestal) a estratégia da ARDMA inclui a intenção de apresentar proposta no processo de compra de uma participação maioritária nesta empresa, que detém mais de 10 mil hectares, o que permitirá a preservação das condições ímpares da Herdade da Comporta.
Assim, a estratégia de Pedro de Almeida passa por desenvolver um resort premium, mantendo e reforçando as características únicas da Herdade da Comporta, que a tornam um destino único e uma marca de referência no panorama internacional, com as características exclusivas de um triângulo virtuoso: imobiliário, turismo e agricultura.
"O objectivo será criar uma estratégia global que garanta a manutenção de sustentabilidade, a preservação das actividades agrícolas e florestais e das características ambientais e paisagens circundantes, a integração e inclusão das comunidades locais e, em geral, um impacto social e económico positivo do investimento", esclarece no comunicado.
Para o desenvolvimento desta unidade turística premium, na Herdade da Comporta, é importante existir um investimento de grande escala que exigirá a alocação importante de fundos e de uma visão estratégica consistente e de longo prazo para o projecto.
Nesta visão global, a ARDMA garante uma relação empenhada com as câmaras municipais e com as populações locais, na estratégia global de desenvolvimento sustentável da Herdade da Comporta.
"Este processo iniciado em Setembro de 2016 foi um processo competitivo, muito bem organizado e transparente, tendo sido totalmente escrutinado pelo tribunal do Luxemburgo e pelas autoridades nacionais. Nos próximos três meses, serão ultimados um conjunto de pormenores da operação, nomeadamente algumas condições que permitirão chegar ao seu fecho, estando uma equipa polivalente a trabalhar nos vários temas", salienta Pedro de Almeida.
A assessoria jurídica da ARDMA na negociação do contrato esteve a cabo da CMS Rui Pena & Arnaut e a assessoria financeira do projeto foi coordenada pela Grow Advisory.
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