Luís Lima reeleito presidente da APEMIP
O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, foi reeleito para um novo mandato até 2022 e põe em cima da mesa a transição da associação para ordem profissional.
A lista única que Luís Lima encabeçava obteve 98% dos votos dos associados para o próximo triénio 2020-2022, foi hoje anunciado.
Em comunicado, Luís Lima adianta que a autorregulação “será a bandeira prioritária” durante o mandato, considerando que "mais do que nunca chegou a hora de a mediação imobiliária ser autorregulada e de dar este passo que já esteve previsto protocolarmente, mas que foi adiado no período da ‘troika’, por não se considerar um tema prioritário".
"Mas agora é. O mercado exige-o, a classe também, e a APEMIP será sempre o que as suas associadas quiserem que ela seja”, garante.
Sustentando que as imobiliárias associadas da APEMIP “exigem [que a associação] tenha mais responsabilidades”, Luís Lima admite que tal “poderá acontecer com uma eventual transição para uma ordem profissional, que actue contra quem põe em causa a credibilidade dos mediadores, que tantas dificuldades tiveram para atingir o estatuto de reconhecimento que agora correm o risco de perder devido a quem é desprovido de qualquer ética e respeito pelos seus clientes”.
“Corresponder às necessidades dos jovens e famílias portuguesas”
O dirigente associativo assegura ainda que prosseguirá um “caminho da continuidade da defesa do imobiliário, alicerçado nas cautelas necessárias para que o mercado consiga adquirir um ritmo sustentável”.
“A crise habitacional que se vive no sector poderá pôr-nos à prova, nomeadamente através de eventuais medidas que o Estado, quer por via do poder central, quer por via das autarquias, possa assumir para dar uma resposta imediata aos problemas existentes“, antecipa.
Neste contexto, refere, “a APEMIP tem feito um papel de mediador e conciliador das realidades, tentando que, o Estado possa em conjunto com os agentes do sector, encontrar as soluções necessárias para corresponder às necessidades dos jovens e famílias portuguesas, deixando o mercado funcionar”
Lusa/DI