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Lisboa: Assembleia Municipal dá “luz verde” à ampliação do Museu Nacional de Arte Antiga

23 de junho de 2021

A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou ontem o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana das Janelas Verdes que permitirá a expansão do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

António Filipe Pimentel, que dirigiu o museu desde 2010 e que actualmente está na Fundação Gulbenkian, saiu do cargo em Junho de 2019 "por falta de condições" para trabalhar numa instituição que "está no limite das forças".

Em 2016, a Câmara de Lisboa aprovou uma permuta com uma empresa do sector hoteleiro, prevendo a ampliação do MNAA. Poucos meses antes, no final de 2015, adoptara medidas que visavam a suspensão de operações urbanísticas na envolvente do museu, de modo a não pôr em causa a sua expansão, no âmbito do Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana das Janelas Verdes.

 

Um dos mais importantes museus do país

O Museu Nacional de Arte Antiga está instalado, desde a sua fundação, no palácio mandado construir, em finais do século XVII, pelo 1º conde de Alvor, D. Francisco de Távora, após o seu regresso da Índia, onde fora vice-rei. A propriedade viria a ser adquirida pelo Estado em 1883, para instalação do Museu Nacional de Belas Artes.

Criado em 1884, o MNAA é um dos museus com maior número de obras classificadas como tesouros nacionais e um dos mais importantes museus do país, pelo seu acervo.

Piero della Francesca, Zurbarán, Hieronymus Bosch, Dürer, Lucas Cranach, Hans Holbein, Van Dyck, Tiepolo, Giordano, Murillo e Ribera, Fragonard, De Hooch e Teniers são alguns dos artistas da colecção do MNAA, em exposição permanente, além de criadores portugueses como Nuno Gonçalves, Álvaro Pires de Évora, Gregório Lopes e Grão Vasco, Josefa d'Óbidos ou Domingos Sequeira.

Lusa/DI