Assim vai o mercado residencial na costa de Espanha
O aumento médio de transacções residenciais nos munícipios da frente de costa de Espanha aumentou 14,6% em 2016, segundo dados do Ministerio de Fomento daquele país. As zonas mais activas na actividade de compra e venda foram Torrevieja e Orihuela, na província de Alicante, Marbella e Mijas na província de Málaga.
As informações constam do último relatório elaborado pela consultora Tinsa “Vivienda en costa 2017”.
Nos 12 meses que vão de Abril de 2016 a Março de 2017, as localidades que registaram uma maior aumento de preços a nível residencial foram Antigua (+26,1%), na ilha de Fuerteventura (Canárias), Gavá (+17,8%), na província de Barcelona, e Mojácar (+17,3%), na província de Almeria, afirma o estudo da Tinsa. Segundo o relatório, as zonas de costa de Espanha “onde o mercado residencial de férias mostra claros sinais de recuperação localizam-se nas ilhas Canárias, Maiorca e Ibiza, Costa Dorada, e sul de Alicante, na costa oriental de Málaga e na zona costeira de Cádiz entre Tarifa e Conil.
E os preços…?
A recuperação gradual da procura e o desbloqueamento progressivo do financiamento estão a impulsionar o aumento de preços nos municípios costeiros com maior intensidade do que no ano anterior.
Nos 136 municípios de costa analisados pelo estudo da Tinsa, no final do 1.º trimestre de 2017, 84 registavam aumentos de preços residenciais no último ano, ao passo que em 2016 esse aumento se quedou em 71 e apenas em 32 em 2015,
De acordo com a informação da Tinsa, em 43,1% das zonas analisadas os preços de uma moradia plurifamiliar na primeira linha de praia situa-se entre 2.000 e os 4.000 euros/m2. Enquanto em 31%, esse valor estaria abaixo dos 2.000 €/m2.
Entre as localizações com preços medios mais elevados estão a baía de San Sebastián (Donostia, em basco) (9.000 euros/m2); o casco histórico e Portixol em Palma de Maiorca (8.000 €/m2); o passeio marítimo de Ibiza (7.000 €/m2) e a costa oriental de Estepona e a costa de Marbella (6.000 €/m2).