As Trump Towers Rio ainda não saíram do papel

As Trump Towers Rio que se iriam erguer nos céus do Rio de Janeiro, como o primeiro grande projecto do actual candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, no Brasil ainda não saíram do papel.

As cinco torres que seriam construídas na zona portuária do Rio do Janeiro, no mega projecto de reabilitação urbana - Porto Maravilha, seria o maior complexo de escritórios dos países BRIC – que inclui o Brasil, Rússia, Índia e China, países que se destacam no cenário mundial como países em desenvolvimento. 

As Trump Towers Rio serão construídas num terreno de 32.000 m2 numa das principais artérias da cidade, a Avenida Francisco Bicalho. O projecto totalizará cinco torres de 150 metros de altura e 38 andares. No total dos cinco edifícios estarão disponíveis 322.000 m2 de espaço de escritórios. A primeira fase, com conclusão prevista para 2016, contará com duas torres com 55.000 m2 de área bruta locável (ABL) cada uma.

A promoção das torres está a cargo da MRP International, um importante promotor imobiliário global na área comercial, da Even, uma das maiores empresas de promoção do Brasil, da Salamanca Capital, um banco de investimento sediado em Londres, e da The Trump Organization, que dá a marca ao projecto. A Cushman & Wakefield foi escolhida para agente exclusivo da comercialização do novo empreendimento.

“O Brasil é um mercado extremamente importante para nós e onde queríamos muito estar presentes. Acredito que com a procura pela marca Trump conjugada com a localização ímpar e o design de vanguarda destes edifícios, não haverá nada igual no Brasil”, refere Donald Trump.

As Trump Towers Rio irão beneficiar de ligações privilegiadas com as principais artérias da cidade, com os dois aeroportos, com os tuneis de acesso às zonas Sul de Ipanema e Leblon, ao antigo CBD e à ponte de Niteroi. O futuro comboio de alta velocidade também terá uma estação muito próxima das torres, assim como o novo metro de superfície.

Contudo, com a actual situação do Brasil, estes projectos aguardam o fim da crise económica e política. Uma incógnita para o futuro...