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Uma ‘pele’ para edifícios que gera energia

17 de fevereiro de 2015

Inovação e sustentabilidade estão na génese deste negócio que surgiu da ideia de um jovem arquitecto, Ricardo Sousa. O projecto Skinenergy surge de uma dualidade de critérios que se sobrepõem, estando de um lado uma forte preocupação ambiental e por outro uma falha de um tipo de produtos no mercado dos materiais de revestimento de edifícios e equipamentos, associados às energias renováveis.

Skinenergy é um projecto que consiste em criar um produto que se caracteriza como sendo uma “pele” de revestimento de edifícios ou equipamentos que é ao mesmo tempo um elemento gerador de energia. “Esta ideia começou a ser desenhada à cerca de um ano e meio, e daí até hoje têm sido feitos desenvolvimentos capazes de a poder vir a transformar num produto comercializável”, refere o jovem empreendedor.

Membrana flexível        

O revestimento tem por base elementos de composição plástica como que uma membrana flexível elaborada em duas camadas, uma membrana flexível e leve de base e uma outra de revestimento pelo exterior também flexível mas composta por células fotovoltaicas em silício amorfo para a captação da luz solar. Esta “pele” pode ter várias cores, padrões e até transparências. Poderão também ser usadas chapas de alumínio de fina espessura com as mesmas células fotovoltaicas pelo exterior, isto para casos especiais e em fachadas opacas. Qualquer uma das variantes tem a possibilidade de ser personalizável na sua forma de aplicação, tamanho e cor.

Estas membranas são ancoradas ao edifício ou estrutura através de elementos que são de fixação e ao mesmo tempo microgeradores de energia que actuam com pequenos movimentos, movimentos esse que surgem pelo vento, pequenas brisas e pelo movimento criado através do batimento da chuva. Estas peças de fixação estão a ser desenvolvidas em parceria com a Universidade do Minho e o seu departamento de Física nas áreas de I&D para a integração de materiais de nova geração em equipamentos do dia-a-dia a custos reduzidos.

Poupança para a atmosfera de 626,52kg de co2 por ano em cada m2

Nesta fusão de aplicações surge a maior vantagem competitiva e ainda não disponibilizada pelo mercado actual. Com um só custo e aplicação, podemos revestir, proteger e gerar energia, tendo ainda a possibilidade de obter um modelo arquitectónico contemporâneo e cuidado. Os valores de geração de energia em regime híbrido são de aproximadamente 120 Wp/m2 o que totaliza 1051,20 kWh/ano por cada m2 instalado. Estes valores de produção representam uma poupança para a atmosfera de 626,52kg de co2/ano em cada m2 de aplicação do sistema Skinenergy.

Este sistema tem ainda a vantagem de poder ser aplicado em qualquer edifício, desde na construção de raiz até edifícios antigos. A reabilitação e regeneração urbana estão também na mira do Skinenergy.

 

BI Empresarial:

Empresa criada recentemente, ainda em fase gestacional com carácter de Start-Up. Pretende desenvolver soluções inovadoras de engenharia e energias renováveis. Os factores inovação e empreendedorismo são fundamentais para o seu crescimento e valorização.

Empreendedor – Ricardo Sousa, CEO

Empresa – Skinenergy – Soluções Inovadoras de Engenharia

Negócio – Produtos e soluções tecnológicas de energias renováveis. Eco-arquitectura e materiais sustentáveis.

Investimento – Nesta fase procura possíveis parcerias com potenciais investidores que acreditem no projecto e estejam também dispostos a ser aliados neste produto inovador. Necessidade de 25000 euros iniciais para concretizar a prova de conceito com a Universidade do Minho.