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A escolha de uma casa é uma questão de paixão

17 de novembro de 2017

Surgiu num momento em que Portugal e o setor do imobiliário atravessavam um período de crise sem precedentes e o ingrediente para o sucesso foi a inovação. Utilizar unicamente o facebbok para arrendar e vender casas de sonho, utilizando toda a sedução que cada uma delas tinha para oferecer. A HomeLovers, que celebra hoje seis anos de vida, veio revolucionar o mercado da mediação imobiliária. Desde 2011 fechou cerca de 1100 negócios e “sempre nos mantivemos fiéis à identidade da marca, que procura sempre casas com características inigualáveis, com alma, história e únicas de certa forma estes são os factores mais importantes para nós”, explica Magda Tilli, CEO HomeLovers.

A empreendedora lembra que quando criaram a HomeLovers perceberam que o mercado precisava, face à crise instaurada, de um “volte-face” urgente. “Assim, como pouco ou nada tínhamos a perder, arriscámos num conceito absolutamente inovador, tornando-nos na primeira empresa de casas para arrendamento, absoluta e genuinamente, sediada no Facebook. Face à existência de mais alguma crise no setor, ou da mudança da forma como ele emerge, o nosso foco está sempre na forma como nos apresentamos, reagimos e sobretudo na equipa que se foca diariamente em inovar e em nunca deixar a marca HomeLovers ser um projecto concluído”, salienta.

Magda Tilli refere ainda o facto de que quando começaram o Facebook não era, de todo, tão popular como é hoje. Há cinco anos a faixa etária era também muito mais nova. Mas, garante que ao dia de hoje, o Facebook já é uma forma de começo para muitos negócios, e para muitos a única presença digital.

A responsável adianta ainda que a marca tem como missão ajudar a encontrar e transformar em realidade as casas de sonho de todos, de um modo cada vez mais humano, personalizado, emocional e pessoal. “Este desafio é o passaporte para os voos internacionais que temos planeado, e - ainda que, por enquanto, sem uma presença física internacional - temos muitos clientes estrangeiros que nos procuram, e uma rede de networking internacional que são fruto do investimento que fazemos com a HomeLovers pelo mundo”. Actualmente têm mais dois produtos lançados este ano: a HomeLovers Studio - Serviço de Design e Arquitectura de Interiores, para quem pretender alterar toda a casa ( escritório ou loja), uma ou duas divisões, ou, até um terraço ou um pateo e a HomeLovers Mag o blogue da HomeLovers que nasceu no dia 1 de Junho, com o propósito de celebrar os mil e um mundos que cabem dentro do universo que é a casa.

Magda revela ainda o facto de o mercado imobiliário ter se alterado nestes últimos seis anos. As áreas mais centrais/históricas de Lisboa e Porto estão cada vez mais longe da carteira do cliente nacional, tornando-as apenas acessíveis a clientes estrangeiros. “Este factor trouxe-nos um aumento de cerca de 20% de clientes internacionais. Mesmo com a alavancagem dos bancos, agora muito mais predispostos a conceder crédito, os preços estão a estabelecer uma clivagem muito nítida entre o cliente nacional e o estrangeiro. No entanto conseguimos com outro tipo de estratégia continuar a encontrar casas únicas e oportunidades para os nossos antigos e novos clientes em Portugal”, esclarece.

O mesmo se pode afirmar no que diz respeito ao mercado de arrendamento tradicional, agora muito condicionado pelo alojamento local, pois para muitos proprietários torna-se mais vantajosa esta solução.

A responsável admite que os principais clientes são portugueses seguindo-se os franceses, escandinavos, brasileiros, americanos, libaneses, paquistaneses, turcos, italianos e belgas.

“No futuro a HomeLovers quer continuar a conhecer melhor quem nos segue todos os dias, quer continuar a inspirar-se - e inspirar - pelos pedidos únicos que nos chegam diariamente. Precocupamo-nos também com o volume de negócio obviamente. Este ano em termos de volume de facturação o ano passado, foram cerca de 2.700.000 euros esperamos fechar este ano acima do valor anterior”, conclui Magda Tilli.

*Texto publicado no Jornal Económico no âmbito da parceria com o Diário Imobiliário