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Grupo Melom e Querido Mudei a Casa Obras quer facturar  28 M€

 

Grupo Melom e Querido Mudei a Casa Obras quer facturar  28 M€

 

Grupo Melom e Querido Mudei a Casa Obras quer facturar 28 M€

2 de março de 2017

O grupo Melom e Querido Mudei a Casa Obras projecta para este ano uma facturação de cerca de 28 milhões de euros, num crescimento de 64%, face a 2016, altura em que facturou 17,7 milhões de euros.

O director-geral das marcas, João Carvalho, precisou que o Querido Mudei a Casa Obras, mais dedicada a pequenas obras, deve facturar 5,4 milhões de euros, enquanto a Melom, dirigida para remodelações gerais, deve terminar 2017 com 22,3 milhões de euros de facturação.

Para este ano, outro objectivo é abrir 82 novas unidades (contra as 55 em 2016), das quais 25 sob a insígnia Melom, o que deverá traduzir-se na criação de cerca de 300 postos de trabalho.

Actualmente, a empresa marca presença em todas as capitais de distrito e, para 2017, o objectivo é reforçar unidades nos “distritos onde há mais pedidos de orçamentos do que capacidade para responder”, segundo o responsável.

“E reforçar nas zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto, com mais unidades, que é onde há mais pedidos”, informou ainda João Carvalho, revelando que as pessoas pedem sobretudo remodelações em cozinhas, casas de banho e no quarto dos filhos.

Quando surgiu, em 2010, a Melom considerava já o sector da remodelação como um “mercado híper emergente”, notou a mesma fonte, sublinhando estar a diferenciar a remodelação da reabilitação total de edifícios e de quarteirões.

“Hoje temos essa validação. A tendência é que o particular procure mais profissionalismo nesta necessidade que tem, que é de remodelar a sua casa, que é um bem de primeira necessidade”, justificou João Carvalho, que, na sua experiência, também notou a preferência dos portugueses por casas antigas próximas do local do trabalho, em vez de residências novas nas periferias.

 

Mercado ‘cheio’ de casas para remodelar

O director-geral referiu a subida do número de pedidos, citando as 20 mil solicitações registadas em 2016 e a conversão em orçamentos de 9.400. “Acabámos o ano com uma carteira de adjudicações de 20 milhões de euros, dos quais convertemos 17,7 milhões”, resumiu.

“Eu não concebo como é que empresários do sector da construção dizem que não há mercado. Não há mercado como existia ontem, porque o mercado do futuro está aqui: cheio, cheio, cheio de casas para remodelar”, comentou ainda.

João Carvalho recordou ter começado a actividade no “centro do furacão da crise em 2010”.

“Ao profissionalizarmos mais este sector, criámos maior consistência nos pedidos e ficámos mais imunes ao ciclo da crise”, referiu o responsável, admitindo o trabalho que ainda tem de ser feito para “desconstruir alguma desconfiança do consumidor”, nomeadamente em relação a preços.