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Falta mão-de-obra especializada na construção

1 de março de 2021

O final de 2020 representou uma estabilização da actividade da construção, no entanto, além das dificuldades provocadas pela pandemia, o sector revela que existe falta de mão de obra especializada.

De acordo com um inquérito à situação do sector realizado pelas associações do sector AICCOPN e a AECOPS, relativo ao 4º trimestre de 2020, a maioria das empresas, ou mais precisamente, 57,7%, referem uma estabilização do nível de actividade (eram 59% no trimestre anterior), 19,6% indicam um aumento da actividade (eram 21%) e 22,7% assinalaram um decréscimo do nível (eram 21%).

Neste trimestre, os dois principais constrangimentos à actividade assinalados pelas empresas foram a falta de mão-de-obra especializada e as dificuldades provocadas pela pandemia, problemas que afectaram mais de metade das empresas do Setor da Construção e do Imobiliário.

No segmento das obras públicas, a falta de mão-de-obra especializada foi reportada por 56% das empresas, os constrangimentos gerados pela pandemia por 50% e a concorrência excessiva / preços anormalmente baixos por 36%. No segmento das obras privadas, as dificuldades provocadas pela falta de mão-de-obra especializada foram indicadas por 64% das empresas, os problemas gerados pela pandemia reportados por 55% e a concorrência desleal foram assinalados por 33% das empresas.