Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Actualidade
FMI alerta que aumento de IMI impede subida de preços das casas

 

FMI alerta que aumento de IMI impede subida de preços das casas

12 de novembro de 2016

Investigação levada a cabo pelo Fundo Monetário Internacional revela que o aumento dos impostos sobre o património serve para equilibrar preços das casa e evitar 'bolhas' imobiliárias.

De acordo com notícia avançada pelo jornal económico ECO, um working paper, ou seja, um resumo de um trabalho de investigação que ainda está a decorrer, escrito por Tigran Poghosyan, um investigador 'da casa' no FMI, conclui que um aumento de 0,5% no imposto sobre imóveis (que em Portugal toma a forma do IMI) pode concretizar-se numa diminuição de entre 0,5 e 5,5% na volatilidade dos preços dos prédios.

Poghosyan estudou um período de dez anos nos Estados Unidos, analisando vários níveis diferentes de tributação e o seu impacto na volatilidade dos preços — um fator importante na criação de “bolhas” do imobiliário como a que esteve na raiz do crash nos Estados Unidos em 2008. 

O jornal adianta também que apesar de Poghosyan ser um investigador do FMI não quer dizer que esta informação represente necessariamente a opinião do FMI, contudo, é importante reter três conclusões deste estudo, segundo enuncia o ECO.

Primeiro, o imposto sobre os imóveis pode ser usado como uma ferramenta eficiente para diminuir a volatilidade dos preços no mercado imobiliário. Segundo, aumentar o imposto sobre a compra ou venda de imóveis pode, no entanto, ter consequências negativas: desencorajar transacções que pudessem distribuir melhor os imóveis; diminuir a mobilidade dos trabalhadores por tornarem difícil mudar de casa. Por outro, os impostos sobre as transacções, são mais difíceis de alterar em alguns países e de implementação mais lenta do que os impostos recorrentes. Em terceiro lugar, recomenda-se assim que o foco seja nos impostos recorrentes sobre os imóveis — como é o caso do IMI — havendo uma maior neutralidade entre investir em propriedades e noutros tipos de capital. O investigador recomenda ainda a eliminação de deduções fiscais sobre as hipotecas, de forma a desincentivar a compra de casas financiada através da dívida.

O artigo refere ainda que estas recomendações são significativas sobretudo numa altura em que se voltam a levantar preocupações com a formação de uma nova “bolha” do imobiliário, em especial na China, onde esta já estará num estado bastante avançado. E também ainda hoje o referido no artigo do Diário Imobiliário - Alemanha preocupada com possível 'bolha' imobiliária

PUB
AYH MAP2025
PUB
PUB
AYH MAP2025Newsletter
Arrendamento
Renda mediana de novos contratos aumentou 10,0% e novos contratos diminuiram 10,4%
27 de junho de 2025