Estado vai colocar Almada Nascente no mercado por 2 mil M€
No primeiro semestre deste ano, o Estado irá colocar no mercado o projecto da Margueira, conhecido por Cidade da Água - Almada Nascente, gerido pela Baía do Tejo, que terá um desenvolvimento na ordem dos 2 mil milhões de euros.
De acordo com o EuroProperty, o projecto que tem despertado o interesse de investidores estrangeiros, tem também gerado a preocupação com o valor que será colocado no mercado, visto que os custos de desenvolvimento envolvidos neste empreendimento serão muito avultados. Uma fonte que pediu anonimato, esclarece que os investidores estarão sobrecarregados com os custos envolvidos nas infraestruturas.
De referir que o projecto da Cidade da Água - Almada Nascente, é da autoria do arquitecto Richard Rogers e do atelier Santa-Rita e estende-se numa área total de construção de 630 246 m2, abarcando dois quilómetros de frente ribeirinha. O projecto prevê usos de Escritórios/comércio, Hotéis, Áreas culturais, Actividades náuticas, Usos mistos, Projetos âncora, Marina e Terminal Fluvial Intermodal.
A Margueira integra, juntamente com a Quimiparque, no Barreiro, e a Siderurgia, no Seixal, o projecto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação das três antigas áreas industriais, num projecto a cargo da empresa Baía do Tejo, do universo Parpública (empresas detidas pelo Estado). Os territórios localizados em Almada, no Barreiro e no Seixal são geridos pela Baía do Tejo e que tem como nome de apresentação Lisbon South Bay.
O projecto já era para ter sido colocado a Concurso Internacional em meados de 2018 e vendido até ao final do ano passado.