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Serviced Offices deverá acolher 5.1 milhões de profissionais a nível mundial em 2022

7 de setembro de 2020

O segmento de Serviced Offices que já estava em franca expansão, em Portugal, vai continuar a ter uma dinâmica muito interessante. A nível mundial acolher 5.1 milhões de profissionais em 2022.

A B. Prime divulga o seu primeiro estudo temático, onde faz um levantamento sobre o mercado de Serviced Offices tanto nas cidades de Lisboa, como na do Porto, para além de apresentar várias tendências futuras nesta era de pandemia.

Este segmento do mercado de escritórios que tem registado uma forte expansão em Portugal, não esmoreceu com a crise provocada pela pandemia e por isso foi o tema escolhido, para o arranque deste leque de estudos que a B. Prime pretende promover. Através de um questionário feito a vários operadores internacionais, e tendo em conta episódios epidémicos anteriores, este novo estudo da B. Prime mostra como é que esta indústria se adaptou ao surto da SARS no Oriente, entre 2002 e 2004.

O estudo adianta que este segmento de mercado tem reforçado os seus pontos fortes, por se ter mostrado um aliado na garantia do distanciamento social entre colaboradores e permitir um controlo assertivo dos custos, para além de ser responsável pela obtenção de uma maior flexibilidade, principalmente em tempos de maior incerteza.

A evolução tecnológica e a forma como os millenials encaram o trabalho são critérios fundamentais, no incremento da indústria de Serviced Offices, que cada vez mais, também é procurada por grandes empresas, responsáveis por 1/3 da ocupação destes espaços.

Para além de uma exposição dos vários conceitos existentes, este estudo temático revela como se caracterizam as áreas no mercado de Lisboa e no Porto, tendo em conta as respetivas zonas e o perfil da procura no mercado português.

Segundo Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime: “Este é o primeiro estudo temático de muitos que pretendemos desenvolver. A aposta na nossa área de Consultoria e Research fez com que começássemos a explorar vários temas de interesse, principalmente para os investidores que procuram diversificar as suas carteiras.

O segmento de Serviced Offices que já estava em franca expansão, em Portugal, vai continuar a ter uma dinâmica muito interessante, não só pelas causas apontadas no estudo, como também pelo uso intensivo do teletrabalho. Este regime que foi muito utilizado, nos últimos tempos, acabou por ficar mais exposto. Neste momento todos reconhecem as suas vantagens, mas também as suas desvantagens e é precisamente para colmatar os aspectos menos positivos que este segmento vai sendo cada vez mais abrangente, com um ganho na quota de mercado de escritórios. Não temos dúvidas em afirmar, que os Serviced Offices deixarão de ser encarados como residuais, mas antes como uma parte activa desta indústria.

Para além da iniciativa privada, recentemente foram criados programas estatais financiados por fundos europeus, através do FEDER, para a criação deste tipo de espaços, no interior do país, num investimento que ultrapassa os 20 milhões de euros”.