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Procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua alta

 

Procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua alta

 

Procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua alta

14 de janeiro de 2020

A procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua muito dinâmica, com empresas de todas as dimensões à procura das melhores condições, tanto no caso de novas empresas como naquelas que querem expandir instalações.

Segundo o último relatório da consultora Worx, em 2019 registou-se um valor total detake up próximo dos 195.000 m², um valor estabilizado em relação a 2018, justificado pela falta de oferta de escritórios. Assim, apesar da procura continuar elevada, não existem edifícios suficientes no mercado para responder. As zonas 1(prime CBD)e 5(Parque das Nações) destacam-se pelas transacções pontuais – dois edifícios na zona 1 e um edifício na zona 5 – terem tido um peso de 45% e 60%, respectivamente, no total das zonas. Adicionalmente, destacam-se quando comparamos as performances de take up: são as únicas zonas que, em 2019, superaram os valores de absorção de 2018, crescendo 50% e 80% respectivamente.

A procura no mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa continua muito dinâmica, com empresas de todas as dimensões à procura das melhores condições, tanto no caso de novas empresas como no caso de empresas existentes em expansão das suas instalações.

A vacancy rate foi descendo gradualmente ao longo dos trimestres de 2019, fechando o ano abaixo dos 5%. Não se prevê uma estabilização ou subida da vacancy rate em 2020, perante um cenário de oferta nova muito escassa em desequilíbrio com os níveis de procura que o mercado tem registado. Quanto à prime rent,fechou o ano nos 25 euros/m2/mês, segundo divulgação da Worx.

Pedro Salema Garção, Head of Agency da Worx, salienta que “devido à escassez de oferta nova, o ano de 2020 continua a ser um ano de oportunidade para escoar os escritórios usados. É necessário ter em conta que os edifícios de escritórios reabilitados não podem ter valores iguais aos escritórios novos planeados para 2021/2022. Caso contrário, não será aproveitada a oportunidade para escoar os escritórios usados, uma vez que as empresas optarão por aguardar um a dois anos e seleccionarem um escritório com condições mais eficientes ao mesmo custo”.