Absorção de escritórios menor do que em 2017
A área de escritórios contratada em Janeiro de 2018 (13.717 m2) foi inferior em 24% à registada no mesmo mês de 2017 (17.932 m2) – refere a Savills Aguirre Newman na análise de mercado no primeiro mês do ano.
A Savills NA constata que, ao contrário do que ocorreu neste princípio de 2018, “no ano transacto existiram duas transacções que (por si só) tiveram grande impacto no take-up do mês: Uría Menéndez e Bankinter, ambas para a zona do Marquês de Pombal”.
De entre as várias zonas de escritórios da Grande Lisboa a consultora destaca a zona 3 (denominada Zona Emergente) do Eixo que vai do Campo Grande à 2.ª Circular, zona de Benfica, Praça de Espanha e Sete Rios, com a expansão da Fujitsu (2.085m²) na Torre Oriente e a zona 6, com a Warpcom a mudar as suas instalações para o Alfrapark, ocupando agora 1.344 m²”, menciona Teresa Cachada, Analista do Departamento de Consultoria da Savills Aguirre Newman.
Durante o primeiro mês foram registadas 18 operações, mais uma transacção do que no mesmo mês de 2017. O maior número de operações verificou-se nas zonas Prime CBD (zona 1), Parque das Nações (Zona 5) e Corredor Oeste (Zona 6), com 4 transacções cada zona. No extremo oposto, encontramos a Zona Secundária (Zona 4 – Infante Sanyo e 24 de Julho) sem transacções registadas.
Analisando a distribuição geográfica dos m² colocados, a Zona Emergente (Zona 3) foi a que mais se destacou, tendo sido responsável por 5.087 m², representando 37% da totalidade.
Avaliando a absorção por intervalo de área durante o ano de 2018, verifica-se que 82% das transacções registaram uma superfície superior a 300 m2. Apenas três transacções foram abaixo de 300 m².
A dado relevante a assinalar: “Devido à falta de novos espaços de escritórios, toda a área contratada no primeiro mês de 2018 foi referente a edifícios de escritórios usados”.
