89% da área de escritórios ocupada em Julho foi no Corredor Oeste
Durante o mês de Julho, foram ocupados 14.906 m2 de escritórios, dos quais 89% se localizam na zona 6, o Corredor Oeste,onde se verificaram ocupações significativas no edifício Monsanto, no Tagus Park e no Lagoas Park.
Falamos da ocupação do edifício Monsanto por uma empresa de distribuição (6.820 m2), de um edifício de 3.700 m2 no Tagus Park pela Miniclip e de 2.309 m2 no edifício 14 do Lagoas Park pela SAP, operação realizada pela JLL.
Em termos acumulados, o Corredor Oeste é também a zona mais dinâmica, concentrando 25% dos 124.975 m2 ocupados entre Janeiro e Julho deste ano, embora quer a zona 1 (Prime CBD) quer a zona 5 (Parque das Nações) tenham pesos também superiores a 20% (respectivamente de 20% e 21%).
Os dados são avançados pela JLL no seu mais recente Office Flashpoint. A consultora é uma das empresas mais activas no mercado de escritórios, sendo responsável pela colocação de 33% da área negociada no acumulado do ano.
Mariana Rosa, directora de Office/Logistics Agency and Transaction Manager da JLL, adianta que "o Corredor Oeste é actualmente a zona com maior disponibilidade de escritórios modernos e com áreas grandes, dois dos requisitos mais marcantes da procura. Continua, assim, a ser uma opção muito procurada pelas empresas para as quais uma localização no centro da cidade não é um factor decisivo. As áreas de tecnologia e da saúde são algumas das mais ativas na escolha do Corredor Oeste".
O relatório indica ainda que no mês de Julho, a actividade de escritórios desacelerou 62% face ao mês anterior, que havia sido excepcional com quase 40.000 m2 transaccionados, tendo igualmente abrandado (- 46%) relativamente ao período homólogo. Em termos acumulados, a actividade mantém-se em crescimento, estando 9% acima do take-up registado entre Janeiro e Julho do ano passado. No total do ano contabilizam-se 105 operações, das quais 8 concretizadas em Julho.
No que se refere à procura, em Julho o sector de “Produtos de Consumo” foi o mais activo (52% da absorção mensal), devido à operação de ocupação do edifício Monsanto por uma empresa de distribuição, destacando-se ainda o segmento de “TMT’s & Utilities”, com 40% do take-up, refletindo o impacto das outras duas operações já referidas. No total do ano à data, são as empresas de “Serviços Financeiros” as mais dinâmicas, com 21% do take-up acumulado, seguidas pela área de “Consultores e Advogados”, com 20%, e “Serviços a Empresas”, com um peso de 19%.