
Concessão de crédito à habitação no Santander aumentou 18,9%
Na apresentação hoje dos resultados do primeiro semestre deste ano, o Santander em Portugal alcança um resultado líquido de 275,9 milhões de euros (+4,6% yoy). Na Concessão de crédito à habitação aumentou 18,9%.
As quotas de mercado de novos empréstimos de crédito a empresas e habitação situaram-se em 20,5% e 18,9%, respectivamente, até ao final de Maio.
O crédito à habitação situou-se em 19,5 mil milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 1,4% face ao mesmo período do ano passado, e o crédito ao consumo ascendeu a 1,6 mil milhões de euros, registando um crescimento homólogo de 0,5%. As variações face ao trimestre anterior foram de uma estabilização e de crescimento de 1,1%, respectivamente.
O rácio de Non-Performing Exposure (NPE), de acordo com o critério EBA, situou-se em 3,3%, equivalente a uma diminuição de 1,6pp em relação ao final de Junho de 2018 e a respectiva cobertura fixou-se em 53,3%.
A instituição bancária indicou ainda que no primeiro semestre de 2019 o Banco deu continuidade à estratégia de melhoria do modelo comercial com o desenvolvimento e implementação de novas soluções digitais e com a simplificação de processos. Foi adoptado um novo conceito de balcão, designado de Work Café, que consiste num espaço “aberto” à sociedade e ao mercado e que potencia a relação entre clientes e entre clientes e o Banco. Neste período foram inaugurados dois espaços deste novo conceito, um em Lisboa e o outro em Coimbra.
Nos primeiros seis meses do ano, a produção de crédito à habitação foi de 991 milhões de euros, com uma dinâmica trimestral muito favorável. A produção de crédito pessoal situou-se nos 233 milhões de euros, destacando-se a solução online “CrediSimples”, que representou cerca de 16% da produção.
Acrescentou ainda que também na linha IFRRU 2020, Banco mantém o seu apoio a inúmeros projectos de reabilitação urbana, tanto de clientes empresariais, como individuais, assumindo a gestão da maior linha do mercado.
De acordo com o Banco, o primeiro semestre do ano foi ainda marcado pela forte recuperação dos mercados financeiros, com a maioria dos activos, acções e obrigações de empresas a apresentarem desempenhos favoráveis, tendo a Santander Asset Management (SAM) procurado, neste enquadramento, gerir os seus fundos de investimento mobiliários (FIM) de uma forma activa, com o objectivo de maximizar o retorno dos seus participantes. O semestre terminou com mais de 2 mil milhões de euros de FIMs sob gestão, representativos de uma quota de mercado de cerca de 16,8%, ao passo que os fundos de investimento imobiliário totalizavam 469 milhões de euros.
Durante o semestre foram, ainda, concluídas diversas operações relevantes de financiamento num conjunto alargado de sectores como o químico, transportes e logística, sendo de salientar a participação no financiamento ao grupo Finerge, de montante superior a 700 milhões de euros, a qual é considerada a maior operação de financiamento de sempre no sector dos renováveis onshore em Portugal. Destacaram-se também variados financiamentos e refinanciamentos no sector imobiliário, nomeadamente centros comerciais e promoção imobiliária para residências e apartamentos turísticos.