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Como vai ser a casa do futuro na era 5G

27 de julho de 2020

Um cenário de casas hiperconectadas que oferecem serviços personalizados em ambiente doméstico para efeitos de trabalho remoto e formação, assistência médica e telemedicina, comunicações sociais, entretenimento imersivo, relações com a comunidade, creche e cuidados geriátricos avançados.

Este panorama é descrito no livro lançado consultora Accenture: “A casa do futuro na era 5G: Estratégias da próxima geração e modelos de negócio para pessoas hiperconectadas”, escrito por Wang e Maurer antes da pandemia do Covid-19, mas detalha um conceito de casa do futuro baseado nas necessidades humanas, necessidades essas que, aliás, só se tornaram mais evidentes à medida que a crise global se desenvolveu.

Fruto de uma conjugação de esforços entre as relações de confiança estabelecidas pelos Operadores de Comunicações junto dos consumidores e os recursos tecnológicos, especificamente com o 5G, será possível criar novos modelos de negócio que impulsionam a inovação baseada numa plataforma, assim e reinventando as experiências dos clientes dentro e fora de portas da sua casa do futuro.

Os recentes desafios gerados pela pandemia global da Covid-19 apenas destacaram a importância do lar. Actualmente, grande parte da população global trabalha a partir de casa, educa as crianças em casa, entretém-se e até interage com os médicos em casa. Esta nova realidade alterou drasticamente a definição deste espaço de habitação, e os Operadores de Comunicações podem mobilizar-se em conjunto para facilitar a adaptação a essas mudanças, desta forma desempenhando um papel crítico no suporte aos consumidores, às empresas e aos governos na área das casas do futuro, salientouJefferson Wang, Global 5G Lead e Managing Director, Technology Strategy & Advisory da Accenture.

Embora a pandemia global que agora atravessamos venha provavelmente a forçar uma mudança na implementação de redes 5G, a conectividade com esta tecnologia wireless em larga escala – como acontece em qualquer curva de implementação de uma nova tecnologia – manteve-se “hibernada” durante vários anos. No entanto, à medida que a adopção começa, o estilo de vida do consumidor será intensamente assistido por tecnologias digitais inteligentes 5G, a qual facilitará e fará da casa do futuro uma rutura radical dos standards actuais de sofisticação digital, tendo sobretudo em conta os novos serviços digitais de alta qualidade disponibilizados no seu ecossistema.

O ecossistema das casas do futuro deve incluir sistemas de tecnologia de fabricantes de dispositivos, platform providers e designers de aplicações, além de contribuições de empresas que respondam a necessidades cada vez mais críticas dos consumidores, como os sectores de saúde e bens de consumo. O livro “A Casa do Futuro na Era 5G” explora como os parceiros podem trabalhar melhor em conjunto com o objectivo de criar e manter seguras as casas do futuro, com os Operadores de Comunicações a assumirem uma posição principal enquanto catalizadores centrais desse ecossistema tão diversificado.

A tendência de integrar o lar, o trabalho, a assistência a vários níveis, o lazer e outras necessidades num novo estilo de vida digital sob o mesmo teto está a aumentar mais do que nunca a procura por uma casa do futuro; assim como a necessidade de proteger a sua construção e os respectivos moradores”, frisou Eduardo Fitas, Vice-Presidente da Accenture Portugal e responsável pelas áreas de Comunicação, Media e Tecnologia. “O amplo ecossistema que se deve unir para reinventar, moldar e projectar produtos e serviços para alavancar a casa do futuro, também deve fornecer, gerir e armazenar essas soluções de maneira fiável. Todos os parceiros devem colocar a cloud, a privacidade e a segurança dos dados no centro das suas estratégias”, acrescenta o responsável.

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