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Alojamento Local restituiu imóveis desocupados

 

Alojamento Local restituiu imóveis desocupados

 

Alojamento Local restituiu imóveis desocupados

 

Alojamento Local restituiu imóveis desocupados

5 de março de 2017

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em parceria com o ISCTE, a Sítios e com o apoio do Turismo de Portugal, realizou um estudo inédito de caracterização do Alojamento Local (AL) na Área Metropolitana de Lisboa, junto de cerca de 6.000 empresários desta actividade.

O projecto integra três estudos de caracterização: oferta de estabelecimentos, perfil dos empresários e procura de AL.

 

Apartamentos correspondem a 86% da oferta

Os resultados finais deste estudo permitem traçar com mais precisão o perfil dos imóveis, dos proprietários e dos hóspedes destes estabelecimentos. No caso dos primeiros, é de referir que a grande maioria (86%) é composta por apartamentos, seguem-se as moradias (6,5%), os estabelecimentos de hospedagem (5,6%) e os hostels (1,6%).

 

59% dos imóveis estavam desocupados

Antes de serem convertidos em unidades de AL, a maior parte dos imóveis estava desocupada (59%), em 19% dos casos passaram de arrendamento para habitação para AL e 13% eram utilizados para habitação própria. Quanto a regras, são muitos os alojamentos que não permitem animais (77%) e ainda mais os que não permitem fumadores (81%), sendo que quase 100% tem Internet e cozinha equipada entre os equipamentos e comodidades disponibilizados.

Metade dos hóspedes tem menos de 40 anos A grande maioria dos empresários (72,4%) exerce a sua actividade como pessoa colectiva. Mais de metade dos proprietários tem idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos e são predominantemente licenciados (68%). A gestão do AL é a sua principal actividade económica, sendo que o mais frequente é apenas possuírem um AL (20%).

 

As principais ameaças à actividade

Estes empresários consideram que as principais ameaças sentidas são a carga fiscal, as questões legais e de licenciamento (47%), a sazonalidade do negócio (41%), sendo que as oportunidades mais referidas são a procura turística de estrangeiros (85%), a percepção positiva sobre Portugal (59%) e a procura de um serviço personalizado (42%).

Segundo os inquiridos deste estudo, os franceses (47%) e espanhóis (28%) estão entre os hóspedes que mais procuram o AL, com 45% das reservas a serem feitas por casais. Outro dado a registar é que cerca de metade dos clientes não tem mais de 40 anos.

 

Por que escolhem o Alojamento Local?

A maioria (72%) indica a localização do imóvel e os comentários dos outros hóspedes (68%) como as principais motivações para a escolha do AL. Os aspectos mais valorizados pelos hóspedes são a localização, o apoio do anfitrião (69%) e metade refere a decoração. Os transportes públicos são o meio de transporte preferencialmente utilizado pelos hóspedes do AL.

 

Opinião da vizinhança é globalmente positiva

Este estudo revela também que as taxas de ocupação variam ao longo do ano, sendo que o mais frequente são as taxas que se situam entre os 50% e os 70 % e entre os 70% e os 90%, em função da época baixa ou alta do ano. O Facebook é o meio escolhido pela quase totalidade dos inquiridos para promover o seu estabelecimento: 98% dos casos utiliza esta rede social. Um número significativo (78%) faz publicidade em plataformas de reserva.

Em termos de operadores, a Booking é o principal meio de marcação de reservas (45%), seguido de o AirBnB, onde as reservas directas correspondem, aproximadamente, a 9%.