A portuguesa Quadrante ganha contrato de arquitectura e engenharia do novo aeroporto de Libreville

A empresa portuguesa Quadrante foi escolhida pela GSEZ Airport para desenvolver os projectos de Arquitectura e Engenharia do novo Aeroporto Internacional de Libreville.

A nova infraestrutura servirá como o maior Hub de tráfego regional e internacional do Gabão, ligando o país a todo o continente africano, Europa, China, Índia e América. O novo terminal do Aeroporto Internacional de Libreville irá localizar-se do lado oposto da pista existente, substituindo o atual terminal. A obra inclui um novo terminal de três pisos com cerca de 28.900 metros quadrados, dois edifícios administrativos, edifícios auxiliares, bem como várias infraestruturas do “lado ar” e do “lado terra”. Estima-se que as novas obras permitam aumentar a capacidade até 1,5 milhões de passageiros anualmente.

A Quadrante, empresa de consultoria e projecto de Arquitectura e Engenharia, anuncia que será responsável pelo Estudo Prévio, Anteprojecto, Projecto de Execução e Assistência Técnica da obra do Novo Terminal e das infraestruturas do “lado ar” e do “lado terra”. Os serviços incluem Arquitectura, Estruturas, Engenharia de fachadas, AVAC, Elétricas, Telecomunicações, Instalações Hidráulicas, Gás, Elevadores, Segurança e Proteção contra Incêndios, GTC, Terraplanagem, Iluminação, Sinalização, BHS, acústica, Pontes de embarque e todos os Sistemas Especiais Aeroportuários.

Nuno Costa, CEO da Quadrante, refere que “foi com sentido de compromisso que abraçámos o desafio de trabalhar com a GSEZ Airport para redefinir a forma como observamos as infraestruturas aeroportuárias, para criar um Aeroporto tecnologicamente avançado e de referência a nível internacional. A nossa experiência irá permitir-nos também oferecer uma excelente experiência do passageiro e soluções de elevada sustentabilidade e performance operacional do Aeroporto.

As soluções previstas para o Novo Terminal ainda estão em estudo, mas deverão incluir a maximização da iluminação e ventilação natural, sistemas de iluminação e climatização mais eficientes e a instalação de sistemas de reutilização de águas e aproveitamento da energia solar. Será adoptada uma tecnologia inovadora de injeção de CO2 no betão, que passa assim a ser neutro em termos de emissões de gases de efeito estufa.