

Procura e oferta de Casas de Férias cai da 1ª para a 2ª quinzena de Março
Na segunda quinzena de Março, com o impacto do Covid-19, a procura e oferta de casas de férias caiu 77% e 53% respectivamente. No entanto, o preço médio aumentou 1%.
De acordo com estudo da OLX - baseado em dados disponíveis na plataforma -, no qual analisa o impacto da Covid-19 na procura (contactos feitos aos anúncios), oferta (novos anúncios publicados) e preço médio anunciado da sua categoria Casas de Férias, comparando a 1ª (pré-estado de emergência) e a 2ª quinzena de Março (durante o estado de emergência), ao contrário da quebra da procura e da oferta, o preço médio anunciado passou de 495 euros para 502 euros (+1%) comparando o período pré e durante a Covid-19.
Sobre a procura, o estudo refere que as regiões de Coimbra (-85%), Guarda (-83%), Braga (-82%), Bragança (-78%) e Aveiro (-76%) são os distritos com maiores decréscimos registados da 1ª para a 2ª quinzena de Março.
Já Viseu (-9%), Faro (-10%), Castelo Branco (-19%), Santarém (-21%) e Portalegre (-49%) são as regiões com quebras de procura menos acentuadas no período em questão.
Quanto à oferta, os números indicam que se passou de 238 novos anúncios na 1ª quinzena para apenas 112 na 2ª quinzena de Março (-53%). Verifica-se também uma quebra de 8,7% nos anúncios activos no período referido.
Em termos de preços médios anunciado, a Ilha de São Miguel (-8%), Porto (-7%), Santarém (-7%), Lisboa (-6%) e Braga (-4%) são as regiões que apresentam maiores quedas. Em sentido inverso, Aveiro (+18%), Castelo Branco (+17%), Ilha da Madeira (+11%), Viseu (+7%) e Faro (+7%) são os distritos com maiores subidas.
Bragança (1024 euros), Viana do Castelo (685 euros) e Santarém (647 euros) destacam como as regiões com preço médio anunciado mais elevados no final de Março.
O TOP de pesquisas por palavras-chave na categoria durante o mês de Março é dominado por “Algarve”, “férias no Algarve”, “Monte Gordo”, “Albufeira” e “Altura”.