Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, em Évora, já abriu ao público
A Fundação Eugénio de Almeida torna possível a visita pública ao Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, a Cartuxa de Évora.
A fundação proporciona um programa de visitas adicional durante os próximos meses, alargando-se a um maior número de pessoas a oportunidade de conhecer este monumento de grande significado espiritual e cultural,
ímpar em Portugal. O programa inclui visitas livres e visitas guiadas em horário fixo, gratuitas, e
ainda a possibilidade de se acolherem grupos organizados para visita guiada, mediante marcação
prévia, em condições sob consulta. Mais informações AQUI
Breve descrição do monumento escrita pela Fundação Eugénio de Almeida:
O Mosteiro da Cartuxa foi construído em Évora, entre 1587 e 1598, pelo Arcebispo D. Teotónio, da Casa de Bragança, a qual, uma vez reinante, enriqueceu artísticamente a igreja: no séc. XVII, D. Pedro II, com pórtico e fachada de mármore, admirada do exterior, no séc. XVIII, D. João V, com retábulo de talha dourada; por isso esta igreja foi declarada monumento nacional em 1910.
Em 1834, as forças revolucionárias expulsaram os cartuxos, junto com todos os religiosos. O mosteiro passou a ser do Estado que o aproveitou para Escola de agricultura (a monumental igreja serviu de celeiro...). Em 1871 a família Eugénio de Almeida adquiriu as ruínas.
A meados do séc. XX o herdeiro, Vasco Maria, Conde de Villalva, decidiu restaurar o mosteiro e devolvê-lo à Ordem de São Bruno. Sete foram os fundadores em 1587 e sete os restauradores em 1960. Data de 1960 a reinstalação dos Monges Cartuxos, a convite do Instituidor da Fundação que, com essa finalidade, promoveu profundas obras de reconstrução e restauro do edifício. O Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli ou Cartuxa de Évora, propriedade da Fundação Eugénio de Almeida, é um local de oração e contemplação, única presença dos Monges Cartuxos em Portugal.
A partir de então a vida cartusiana renasceu e reviveu em Santa Maria Scala Coeli, aberta ao ingresso de novas vocações portuguesas.