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Airbnb lança tecnologia de deteção de reservas de alto risco em Portugal

 

Airbnb lança tecnologia de deteção de reservas de alto risco em Portugal

2 de novembro de 2021

A Airbnb lançou em Portugal a sua Tecnologia de Reservas de Alto Risco para ajudar a combater festas e outros distúrbios para a vizinhança, como parte de um novo compromisso de recuperação do turismo saudável para Portugal, uma série de medidas para apoiar a recuperação das viagens e fomentar um turismo mais sustentável. 

De acordo com a plataforma, esta tecnologia irá melhorar a capacidade da Airbnb de bloquear tentativas de reservar estadias que possam apresentar um risco elevado de certos tipos de festas perturbadoras, e ajudar a detê-las antes de começarem. Considera uma série de factores em relação a determinadas reservas, incluindo a data e a duração.

Tecnologia semelhante introduzida na Austrália para reduzir as festas não autorizadas impediu mais de 1800 reservas no período de um ano. A tecnologia de reservas de alto risco segue-se à introdução de outras medidas por parte da Airbnb para fazer face ao comportamento anti-social, incluindo a extensão da proibição global de festas, o destaque da visibilidade das Regras da Casa para os hóspedes, e a contratação de mais staff de Apoio à Comunidade.

No ano passado, a Airbnb anunciou várias restrições e medidas piloto para refrear o comportamento anti-social e reduzir as festas não autorizadas nos alojamentos em França, Espanha, Reino Unido, Austrália, EUA e Canadá. Só na Europa, estas iniciativas bloquearam ou redirecionaram as tentativas de reserva de cerca de 375.000 pessoas num ano. 

Cooperar com Lisboa e Porto 

A tecnologia de reservas de alto risco foi lançada por Chris Lehane, Vice-Presidente Sénior de Política Global e Comunicações da Airbnb, como parte de uma série de compromissos para promover um turismo saudável e apoiar as novas tendências de viagem que surgiram com a pandemia. Para apoiar este trabalho, a Airbnb anuncia um novo compromisso de recuperação do turismo saudável para Portugal e compromete-se a trabalhar com as autoridades:  

  1. Lançar a 'linha de apoio à vizinhança" em português antes do final de 2021 - uma linha directa de comunicação para a Airbnb, para comunicar preocupações urgentes sobre alojamentos ou comportamentos de hóspedes na sua comunidade local. A Linha de Apoio à Vizinhança já existe em 29 países e territórios a nível mundial, incluindo França, Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha, Suíça, República Checa e Holanda, entre outros. 
  2. Cooperar com as Câmaras Municipais de Lisboa e Porto, com programas específicos, tais como a promoção de estadias de longa duração para nómadas digitais ou o fomento de inovações que ajudem a evitar incómodos, como a promoção da tecnologia de deteção de ruído nos alojamentos. 
  3. Trabalhar com as autoridades portuguesas para lhes dar acesso ao Portal da Cidade. O Portal da Cidade é uma ferramenta exclusiva da Airbnb que fornece um balcão único aos governos com informações e ferramentas de dados para os ajudar a desenvolver e gerir políticas e regulamentos justos de aluguer a curto prazo. Mais de 100 governos e organizações em todo o mundo têm agora acesso ao Portal da Cidade, incluindo o Reino Unido (regiões como Brighton, Cornualha, Devon, Cumbria e País de Gales), França (região de Paris) e Dinamarca, para citar apenas alguns na Europa.  

Para Chris Lehane, Vice-Presidente Sénior de Política Global e Comunicações da Airbnb, "promover a pertença, construir a confiança e manter a nossa comunidade segura são fundamentais para o negócio da Airbnb. Queremos ser um bom parceiro para cidades como o Porto e Lisboa e esperamos poder reunir-nos em breve com os novos presidentes de câmara eleitos para discutir estes compromissos e contribuir para que o regresso das viagens na Europa seja seguro, sustentável e benéfico para todos, distribuindo os ganhos económicos por mais pessoas e prevenindo o regresso do fenómeno do turismo excessivo". 

Estes compromissos surgem quando novos dados de sondagens partilhados hoje sugerem que quase oito em cada 10 cidadãos de Lisboa acreditam que as viagens e o turismo têm um impacto positivo na cidade, e uma maioria acredita que a cidade sofreu sem turistas durante a pandemia. Os mesmos dados de sondagens mostram que quase 70% dos residentes de uma cidade como Lisboa apoiam a ideia de permitir aos residentes alugar as suas casas através da Airbnb. 

Os europeus estão a beneficiar por ser anfitriões. A Airbnb permite que todos tenham a oportunidade de beneficiar financeiramente do turismo, com a grande maioria dos ganhos na Airbnb a ir diretamente para os bolsos das pessoas comuns. A Airbnb também traz benefícios para as comunidades através do gasto dos hóspedes, gerando atividade económica e milhares de empregos. Em Lisboa, por exemplo, estima-se que cada 100 alojamentos apoiam 52 empregos e contribuem com mais de 2 milhões de euros para a economia local, de acordo com a Oxford Economics. Os impostos turísticos são outra forma de ajudar as autoridades a recuperar da pandemia e a Airbnb apoia a cobrança e o envio de impostos turísticos. Só em Portugal, foram enviados aproximadamente 25 milhões de euros em impostos turísticos ao longo de quatro anos (2015-2019).