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Opinião
Anatomia da fotografia imobiliária. Que futuro?

 

Anatomia da fotografia imobiliária. Que futuro?

 

Anatomia da fotografia imobiliária. Que futuro?

 

Anatomia da fotografia imobiliária. Que futuro?

 

Anatomia da fotografia imobiliária. Que futuro?

9 de maio de 2018

O mercado imobiliário está hoje de novo apoiado em mais uma bolha imobiliária. Para ajudar, o forte crescimento turístico nas principais capitais do país levam a um forte desenvolvimento que se vive neste sector. Novos promotores, reaberturas de agências e potenciais investidores estrangeiros, fazem prometer um futuro aliciante para quem está no ramo da fotografia imobiliária e hotelaria. Terá a Fotografia, o peso e a devida importância na promoção de todo este negócio?

 

O que melhor se faz lá fora

Pese embora os demais fotógrafos de renome neste mercado em todo o mundo, a máquina do Real Estate Americano é, sem dúvida alguma, um exemplo a seguir. Qualquer que seja o imóvel, este não é colocado no mercado sem uma devida sessão fotográfica feita por um fotógrafo profissional. Mesmo tratando-se de uma mercado a grande escala e com elevadíssima concorrência na Fotografia, esta é elevada ao expoente máximo de qualidade, para que os imóveis possam ser devidamente fotografados.

E quando chegamos ao topo dos grandes imóveis de luxo, entramos numa guerra milionária, onde os valores de um fotógrafo conceituado podem ascender aos 2500€ de diária.

É um mercado único! À imagem típica de Hollywood, encontramos até programas televisivos onde podemos acompanhar o mundo surreal da hiper competitividade dos agentes imobiliários de topo nos Estados Unidos.

A Fotografia não fica atrás para estes promotores. Só os melhores fotógrafos entram neste meio, com imagens perfeitas e de rara beleza arquitectónica.

 

O panorama fotográfico em Portugal

Temos hoje equipas de promoção imobiliária, altamente motivadas, com larga experiência, com prémios internacionais de vendas, com pessoal formado e em constante evolução, mas que ainda, salvo excepções, remetem a fotografia imobiliaria para última instância. Sem crítica a este aspecto, são certamente bons profissionais e comerciais. Vivemos a era da democratização da máquina fotográfica, e consequentemente da fotografia, julga-se que, com um curso básico de fotografia (para mediação imobiliária), estamos perfeitamente capazes de entregar boas fotografias, mas será que temos cultura visual suficiente para criticar o próprio trabalho?

Será que os agentes e agências imobiliárias são sensíveis a isto, ou estão a criar o seu próprio género fotográfico?

É notória a grande diferença nos segmentos do mercado imobiliário. Vivem-se realidades e dimensões muito diferentes, onde apenas a "gama alta" aposta na fotografia de qualidade, feita por fotógrafos profissionais, para destacar os imóveis de portfólio.

Percebe-se, assim, que  se pode criar um grande destaque do publico-alvo através da imagem.

Esta é a prova de que a fotografia manifesta a sua grande importância na distinção dentro do sector, ou seja, é importante que se continue valorizar a Fotografia sem "abusar" nesta democratização e muitas vezes até a banalização da imagem nos segmentos médios baixos.

Como fotógrafo com forte componente neste sector, acredito que possamos dar a cada imóvel, imagens de qualidade, que só vêm contribuir para a valorização do mercado imobiliário. Temos todos responsabilidades em dinamizar ainda mais este sector.

O meu compromisso é total neste matéria, assegurando sempre a melhor qualidade nas imagens que entrego, independentemente do tipo de imóvel que fotografo. Gosto de fazer jus ao meu lema: “Dê ao seu espaço a imagem que elmerece…   e deixe que os outros se apaixonem!”

Autor: Pedro Brás

©Pedrobrasphotography.com