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Habitação by century 21

 

Oferta de Quartos para arrendar subiu 57% num ano

23 de agosto de 2024

A oferta de quartos para arrendar em casa partilhada subiu 57% no segundo trimestre do ano, em comparação com o ano anterior, segundo um estudo publicado pelo idealista, o marketplace imobiliário de Portugal.

Analisando a oferta de quartos por cidades, verifica-se que o aumento do "stock" foi bastante acentuado no último ano, sendo na sua maioria superior aos 25%. Foi em Castelo Branco (112%) onde mais se verificou essa subida, seguida por Lisboa e Porto (76% em ambas as cidades), Viseu (51%), Coimbra (40%), Santarém (29%), Vila Real (24%), Braga (5%), Viana do Castelo (3%) e Leiria (1%).

Das cidades analisadas, a oferta diminuiu no Funchal (-73%), seguido por Évora (-36%), Setúbal (-15%), Faro (-14%), Aveiro (-11%) e Guarda (-5%).

Apesar da subida de stock, os preços aumentaram em todas as cidades analisadas. Foi no Funchal onde os preços mais subiram, sendo os quartos 60% mais caros do que há um ano. Seguem-se Faro (33%), Aveiro (29%), Viseu (25%), Setúbal (22%), Évora (20%), Guarda (18%), Porto (17%), Braga (17%), Leiria (12%) e Castelo Branco (10%). Com subidas de preço inferiores a 10%, encontram-se Santarém (9%), Viana do Castelo (8%), Coimbra (7%), Lisboa (6%) e Vila Real (2%).



Arrendar quarto em Lisboa custa 550 euros

Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam em média os 550 euros mensais, seguida pelo Porto (445 euros por mês), Funchal (400 euros por mês), Faro (400 euros por mês), Setúbal (365 euros por mês), Aveiro (360 euros por mês), Braga (350 euros por mês), Évora (335 euros por mês), Viana do Castelo (325 euros por mês), Coimbra (300 euros por mês) e Santarém (300 euros por mês). Por outro lado, das cidades analisadas, as mais económicas para arrendar quarto são a Guarda (177 euros por mês), Castelo Branco (222 euros por mês), Vila Real (235 euros/mês), Viseu (250 euros por mês) e Leiria (280 euros por mês).

Arrendar quarto não é só para estudantes

Os dados publicados neste relatório revelam que o arrendamento de quartos não é uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde. “A actual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de sairem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos” - revela o estudo do idealista.

Para a realização deste estudo “foram considerados apenas as cidades com uma base estável no idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 30 anúncios” - refere o portal.