Mobiliário urbano feito a partir de cartões bancários expirados
Nos últimos três anos, foram recicladas perto de 2,5 toneladas de cartões expirados do Santander, transformados em mobiliário urbano, e plantadas milhares de árvores em número equivalente. Estes são os resultados da adesão do Santander ao programa Merece, uma iniciativa da Contisystems para reduzir o impacto ambiental dos cartões bancários na sociedade.
Os cartões expirados ganham assim uma nova vida. Após triturados os resíduos, estes são encaminhados para uma empresa – a Extruplás, no Seixal - que os transforma em mobiliário urbano pronto a ser utilizado, como rampas de acesso à praia. Adicionalmente, as emissões de carbono geradas pela sua produção são compensadas com a plantação de árvores – por cada quilo de resíduos recolhidos, é plantada uma árvore e garantida a sua manutenção por 5 anos.
As plantações são integradas em iniciativas de voluntariado e de projectos ambientais a decorrer em áreas protegidas, sendo plantadas espécies que potenciam a taxa de sobrevivência, a biodiversidade e a resiliência aos fogos. Neste âmbito, voluntários do Santander
participaram na plantação de 258 folhosas (medronheiros e aroeiras) na Mata dos Medos, na Fonte da Telha.
Santander Portugal, pioneiro em reciclar cartões
A entrega dos cartões é efectuada de duas formas. Os clientes podem colocá-los num ATM que irá capturá-los automaticamente.
Alternativamente, ao receber a renovação do seu cartão caducado, o cliente recebe também um envelope RSF, onde deve colocar o seu cartão antigo, seguindo todas as instruções indicadas e proceder ao seu envio, sem custos.
O Santander Portugal foi o primeiro Banco do Grupo Santander na Europa a reciclar os cartões capturados, dando assim mais um passo na sua política de sustentabilidade e preservação ambiental.
Recentemente, o projecto foi premiado em Espanha no âmbito dos Pay360 Awards, como a melhor iniciativa de ESG em pagamentos.
Desde 2019 que os cartões do Santander têm o selo de qualidade ambiental Carbon Neutral, o que significa que aquela entidade bancária avalia o impacto da sua produção e por cada tonelada de CO2 emitido, compra o equivalente em créditos de carbono certificados.
Até 2025, o Santander está ainda a trocar o plástico tradicional dos cartões por materiais biodegradáveis como PLA (poliláticos à base de milho). Todos os novos cartões emitidos são feitos de materiais biodegradáveis a partir de recursos renováveis e biológicos não poluentes por não emitirem gases tóxicos se forem queimados.
Um exemplo a seguir, nesta sociedade em que vivemos em que o cartão virou moda nas mais diferentes áreas de actividade...