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Vendas de casa começam a subir ligeiramente

 

Vendas de casa começam a subir ligeiramente

13 de fevereiro de 2015

Apesar dos últimos tempos a comercialização de casas ter descido a pique, os últimos meses têm sido mais positivos e em Junho até se verificou um aumento de transacções comparativamente ao mesmo período do ano passado. Apesar do arrendamento continuar a ser a opção para 50% da procura por uma habitação.

Segundo o Inquérito Mensal de Conjuntura de Junho, da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, no que diz respeito ao número de transacções efectuado nos segmentos residencial, indústria, terrenos rústicos e terrenos urbanos, registaram por parte de alguns inquiridos um dinamismo positivo. De facto, no residencial 13%, na indústria 5,3%, nos terrenos rústicos 3,8% e nos terrenos urbanos 2,7%, dos inquiridos mencionaram que as transacções efectuadas foram acima do normal comparativamente ao período homólogo. O comércio e os terrenos urbanos foram os que registaram níveis de transacções mais negativos, em mais de 65% abaixo do normal.

Arrendamento ainda representa 50% da procura residencial

A opção pelo arrendamento é uma realidade no mercado residencial e de acordo, com os resultados do inquérito, no mês de Junho, cerca de 51,9% dos inquiridos mencionou que o arrendamento representou até a 50% da procura residencial efectuada. Cerca de 26,9% mencionou que representou entre 50% a 75%, e 21,2% balizou a procura residencial para arrendamento entre os 75% a 100%.

Em relação ao número médio mensal de imóveis arrendados, no mês de Junho, cerca de 61,1% dos participantes do IMC, menciona que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, 22,2% refere entre três a cinco. O montante médio dos arrendamentos residenciais, numa análise por segmentação de valores, oscilou maioritariamente entre o intervalo compreendido entre os 300 e os 500 euros (54,9%). De referir, que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 31,4% (superior ao mês transacto 25,4%).

Observa-se ainda que no mês de Junho, os inquiridos estimavam que a morosidade em termos de colocação de imóveis para arrendamento eram em 46% de um a três meses, 37% entre quatro a seis meses.

Os inquiridos mencionam também que o tempo médio de ocupação pelo arrendatário, ronda em 42,3% dos casos entre seis meses a um ano e 36,5% de um a três anos.

O inquérito revela igualmente que do lado da oferta, a percepção de 40% dos inquiridos, é a de aumento da oferta de imóveis para arrendamento face ao ano anterior. Do total, cerca de 36,4%, refere a manutenção da mesma e 18% refere uma diminuição da oferta de imóveis relativamente ao ano anterior.