Santander emprestou 20,1 mil milhões de euros para crédito à habitação no 1º semestre
O Santander Totta emprestou para crédito à habitação 20,1 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa um acréscimo de 2,7% em termos homólogos.
No que respeita aos fundos de investimento imobiliário, estes totalizavam cerca de 423 milhões de euros, no final de Junho.
Na apresentação dos resultados do proimeiro semestre, o banco revela ainda que no final de Junho de 2020, a carteira de crédito totalizou 42,1 mil milhões de euros, com crescimentos de 3,8% face ao período homólogo e de 5,3% em relação a Dezembro de 2019, reflectindo não só a aplicação de moratórias ao crédito a famílias e empresas como também a elevada produção de linhas de crédito de apoio à economia no contexto da crise sanitária que vivemos.
Já crédito a empresas atingiu 16,5 mil milhões de euros, no final de Junho de 2020, o que representou uma subida de 3,1%, face ao período homólogo e de 7,4% em relação a Dezembro do ano anterior.
O rácio de Non-Performing Exposure (NPE), calculado de acordo com o critério EBA, situou-se em 2,8% em Junho de 2020, registando uma redução de 0,5pp face ao período homólogo, sendo que a respectiva cobertura se fixou em 61,0%.
Os recursos de clientes totalizaram 43,1 mil milhões de euros, um crescimento de 2,8% face ao mesmo período do ano passado, refletindo o contributo positivo da evolução dos depósitos (+3,7%, para 36,2 mil milhões de euros). No mesmo período, os fundos de investimento comercializados subiram 2,7%, enquanto os seguros e outros recursos registaram um decréscimo de 4,7% em relação a Junho de 2019.
Também a Santander Asset Management (SAM) procurou gerir os seus fundos de investimento mobiliários (FIM) de uma forma ativa, com o objetivo de minimizar as perdas dos seus participantes após os impactos decorrentes da Covid-19. O semestre fechou com 2,3 mil milhões de euros de activos sob gestão.
“Os resultados do primeiro semestre de 2020 incorporam já, tal como esperado, um impacto importante associado à Covid-19. Porém, e apesar do momento desafiante que vivemos em todos os sectores, e sem exceção, fomos reconhecidos pela nossa performance financeira, pelo serviço aos clientes, capacidade de adaptação às novas condições de mercado e ainda, no plano corporativo, pela resposta no combate à pandemia", Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Banco Santander Portugal.